Franquia adota aulas por WhatsApp e entrega apostilas em casa para atender alunos de baixa renda

Praticar inglês e se manter atualizado sobre o vocabulário da atual pandemia do coronavírus foi uma das formas que a Enjoy Inglês Profissionalizante encontrou para manter os alunos focados nos estudos durante a quarentena. “No momento, ensinar as palavras que as pessoas do mundo inteiro estão usando para falar sobre o vírus, prevenção, transmissão e confinamento, é uma das melhores estratégias para praticar inglês e gerar interesse nos estudantes” afirma Denis Sá, fundador da marca. 

Desde o início do distanciamento social, o conteúdo de prevenção e transmissão está sendo explicado e discutindo com os alunos nas aulas virtuais. “Como nosso foco é adolescentes de 11 a 18 anos das classes C, D e E, alguns deles não tem acesso à internet. Nesses casos, a escola imprime as apostilas e entrega na casa de cada um, para que acompanhem os estudos sem prejuízo para o rendimento”, explica Sá.

Outra ação realizada pela rede é a criação de uma “série”, no melhor estilo Nextflix, com quatro episódios, gravada pelos próprios professores que será compartilhada nas ferramentas Whatsapp e Telegram, nas plataformas de estudos utilizadas pelos alunos, além de ser disponibilizada no aplicativo próprio de realidade aumentada. “A série faz parte do projeto extra aula em que os alunos vão discutir saúde e atualidade do país e do mundo usando o inglês como pano de fundo, baseados em informações e dados da mídia para discutir questões atuais”, explica Lee Oswald, coordenador da rede Enjoy.

Palavras como quarantine, hand sanitizer, wash your hands, lockdown, home office, shutdown, public health, prevention, gel alcohol, cof, chest pains, face shields, são algumas palavras muito utilizadas no atual momento e que estão sendo ensinadas aos alunos.  “A escola viu uma oportunidade de incluir o vocabulário de forma educativa e informativa, para que os jovens aprendam e ao mesmo tempo tenham conhecimento das medidas preventivas e do importante papel que cada um tem diante da sociedade, já que os jovens são os mais difíceis de “aceitar” o distanciamento social”, finaliza Sá.