Manter os bons funcionários é um dos desafios dos empresários que investem em franquias de alimentação. Mas há maneiras de contornar a situação. Renato Muniz, diretor da rede DNA Empório, explica em quatro perguntas objetivas como a empresa faz para manter a equipe coesa.
A rede de franquias DNA Empório, de produtos saudáveis, não tem do que reclamar da crise. Em três anos viu seu faturamento saltar de R$ 2,5 milhões em 2015 para R$ 19 milhões em 2018, que representa crescimento de 740% em três anos.
Como reter funcionários em franquias de alimentação?
Franquias de alimentação abrangem principalmente dois nichos: o food service, como restaurantes e lanchonetes, onde a equipe trabalha em cozinha e produção.E tem a parte de alimentos prontos, o varejo, mas focado em alimentos.
Independentemente dos dois nichos, quando se lida com funcionários que recebem o piso (ou próximo) a rotatividade é grande no Brasil.
Como motivar os funcionários?
Primeiramente o funcionário precisa fazer parte de um time, sentir-se acolhido. Investir em integração de equipe e do funcionário com a marca, sua missão e seus valores faz toda a diferença para a conexão do funcionário com a empresa. A relação fica mais sólida do que simplesmente trabalhador e empregador.
E a postura da empresa?
O propósito tem que ser claro e, acima de tudo, que gere valor para o cliente e para os funcionários. Acreditamos que todo funcionário tem o poder de ser o “embaixador” da marca. Quando a empresa investe no seu funcionário, com seus valores, passa a ser mais fácil ele ser um vendedor de excelência. Todo trabalhador na empresa é um vendedor em potencial.
O que as empresas devem fazer para melhorar a relação e, consequentemente, reter seus funcionários?
Então, investir em capacitação é o grande meio que as franquias tem reter seus funcionários.
E tem a questão do comissionamento. Quando a gente traz este funcionário na operacionalização do negócio fica mais forte mantê-lo. Com isso ele sente-se parte da equipe. E neste processo oferecer alguns prêmios. Coisas simples, mas que dão certo.
Por último, dar um feedback real para o funcionário, mostrar onde ele pode melhorar, começando pelas suas virtudes para, depois, falar dos pontos negativos que ele tem que melhorar.