O Dia dos Pais (13 de agosto) marca a abertura do calendário de datas comemorativas do segundo semestre no ano. Apesar de ainda haver certa cautela dos consumidores nas compras, o sentimento em relação ao período é de confiança, uma vez que a data gera um impacto positivo para mais da metade (52,9%) do comércio varejista, em diversos segmentos. Neste ano, 47,9% dos empresários de Belo Horizonte apostam no crescimento das vendas, de acordo com pesquisa elaborada pela Fecomércio MG. Esse é o melhor resultado dos últimos três anos: em 2014, 43,1% tinham essa mesma perspectiva, ante 28,1%, em 2015, e 37,8%, em 2016.
O valor afetivo (17,4%), otimismo/esperança (12%) e a melhora na economia (9,8%) foram os principais motivos apontados para as boas expectativas. “A celebração coincide com as liquidações de inverno e a chegada de novos produtos ao mercado, então também tem uma força sazonal. Além disso, a conjuntura econômica do país, principalmente em relação aos três anos anteriores, é mais positiva, com recuo da inflação, juros mais baixos e um menor comprometimento da renda das famílias”, avalia o economista da Federação, Guilherme Almeida.
Do lado dos clientes, o estudo da entidade aponta que quase 37% irão presentear neste Dia dos Pais, sendo que a maioria (66,4%) pretende gastar menos em relação ao ano passado. O tíquete médio estimado é de até R$ 100 para 74,4% dos consumidores. “O percentual de pessoas que afirmou que vai às compras caiu. Porém 50,2% dos entrevistados disseram que não têm a quem dar presentes, e outros 23,8% não têm esse costume. São questões pessoais, não econômicas”, analisa Almeida.
As promoções serão o grande atrativo (80,3%) para o consumo, seguidas por preços baixos (28,6%) e atendimento diferenciado (17%). A lista de artigos mais procurados inclui roupas (47,6%), calçados (16,3%) e itens de perfumaria (8,8%). Os eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que ocupavam o quarto lugar nessa relação, caíram para o oitavo, tendo interesse para apenas 2% dos consumidores. Entre as formas de pagamento, 68,3% dos entrevistados optarão por quitar a compra à vista, no dinheiro ou no cartão de débito.