Com agronegócio em alta, empreender nesse setor tem sido uma boa oportunidade para ter o negócio próprio

Microfranquia Reino Rural Franchising explica as vantagens de ter a própria franquia operando diretamente de casa em um dos setores que mais cresce no país

Com a necessidade de oferta de soluções no agronegócio, é natural que esse mercado começasse a chamar a atenção de empreendedores interessados em investir em produtos e soluções voltados ao campo. Porém, muitas dessas soluções podem ser operadas diretamente de casa, sem a necessidade de se deslocar até o campo.

Muitos desses empreendimentos não exigem dedicação integral e permitem o trabalho remoto, ou seja, é possível conciliar a gestão do negócio próprio com os afazeres de outro trabalho ou outro negócio, se tornando uma alternativa para complementar a renda. É o caso das microfranquias – redes com investimento inicial até R$ 105 mil – por serem negócios mais baratos, geralmente não dependem de gastos com instalação, e chamam a atenção de empreendedores por esse formato.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF), esse formato mais enxuto vem tendo crescimento acelerado nos últimos anos. Em 2020 sua participação foi de 28,9%, enquanto que em 2022 subiu para 36,9%. De 2021 a 2022, a variação do número de microfranquias atingiu 39,8%.

“As microfranquias com baixa estrutura tem conquistado espaço, principalmente, entre os empreendedores de primeira viagem. O suporte e experiência das franqueadoras auxiliam esses franqueados e contribuem para o alcance dos resultados, até mesmo aqueles que não possuem experiência no negócio”, analisa Matheus Ferraz, diretor executivo da Reino Rural Franchising, especializada em produtos agropecuários como suplemento nutricional animal e fertilizantes.

Microfranquia do agronegócio

Mesmo o interior do Brasil possuindo uma enorme capacidade laborativa e econômica, o mercado de agronegócio no franchising ainda é pouco explorado. Tudo isso porque uma das suas principais características das redes de agronegócio é a possibilidade de o empreendedor comercializar um produto muitas vezes escasso no mercado ou de difícil aquisição pelo cliente final, como é o caso de suplementos alimentares para animais de rebanho ou fertilizantes para produção em larga escala.

É o caso da Reino Rural, que além de atuar exclusivamente home office, a microfranquia solicita investimento inicial a partir de R$ 45.990, incluso taxa de franquia, mais capital de giro e instalação do negócio. O faturamento é muito atrativo para negócios rurais e pode chegar a R$ 57.746,36, conforme o desempenho do franqueado. O retorno do negócio é muito rápido e em cerca de 4 a 6 meses é possível recuperar o dinheiro investido.

São 34 unidades franqueadas e uma operação própria espalhadas por 15 estados brasileiros. O franqueado atuará com vendas através de call center, comercializando os produtos pecuários e para lavouras da marca própria da Reino Rural, direcionados para fazendas, sítios, chácaras e produtores de pequeno, médio e grande porte. Além dos suplementos e fertilizantes, a marca também agregou os serviços de energia fotovoltaica para produtores. Ou seja, é necessário apenas o uso de computador, internet e telefone para condução do negócio.

“É um negócio essencial às atividades rurais pelos produtores e criadores de rebanho. Trata-se de um segmento pouco explorado em larga escala, o que favorece quem vai empreender, bem como, mostra como é um mercado ainda a ser muito explorado, e todas as regiões têm potenciais para receber esse tipo de negócio”, avalia o diretor executivo da Reino Rural.

PIB do agronegócio

Pilar da economia brasileira, mesmo em época de recessão, o agronegócio brasileiro teve uma ligeira queda no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre deste ano, chegando ao acumulado de 2,48%. Esse fator é atribuído a forte alta dos custos com insumos do setor, tanto da agropecuária quanto nas agroindústrias. Esses dados são calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Porém os números ainda são comemorados por especialistas do setor, já que se estima que a participação do PIB total do setor fique por volta de 25,5% este ano, um pouco abaixo do ano passado, quando o país registrou patamar recorde alcançado em 27,5%.