Rede de franquias de idiomas cresce quase 40% em 18 meses

Crescimento é muito superior à média do setor que deve ter incremento de apenas 12% em 2022, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). A KNN abriu mais de 250 escolas desde abril do ano passado.

Enquanto a projeção do crescimento do PIB brasileiro este ano é menor que 3%, o setor de franquias segue aquecido e deve encerrar 2022 com acréscimo de 12% no faturamento em relação a 2022, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Com números ainda mais positivos, a KNN, rede de escolas de idiomas, registrou crescimento de quase 40% nos últimos 18 meses, com uma taxa média de quase 15 escolas abertas por mês no período.

“Nos últimos meses conseguimos expandir a franquia para cidades pequenas, com cerca de 10 mil habitantes, ao criar um modelo de negócio que custa R$ 60 mil reais. Hoje, cerca de 6% das franquias KNN são deste modelo. Outro fator que contribuiu para o crescimento da KNN é que nosso método é revolucionário e não se compara a nenhum outro que há hoje no mercado. Nós criamos um método exclusivo para ensinar outro idioma para quem fala português e isso acelera em até três anos o período necessário para a conversação, principalmente no aprendizado do inglês”, explica o CEO da KNN Reginaldo Boeira.

De acordo com o último levantamento divulgado pela ABF, referente ao segundo trimestre de 2022, houve um acréscimo de 4 mil operações de franchisings no país, totalizando 178 mil unidades. No mesmo período, o número de empregos diretos do setor totalizou em aproximadamente 1,45 milhões.

“O crescimento acelerado do setor de franquias nos últimos anos pode ser justificado pelo fato dos novos empreendedores terem entendido que investir em franquias é mais seguro do que abrir um negócio sozinho. Além de ter o know-how da franqueadora, que consegue se antever a determinados problemas que são comuns ao longo do processo e já apresentar soluções, o franqueado conta com suporte vitalício e estruturação de todos os departamentos do negócio, principalmente, da parte comercial que contribui a expansão da empresa”, comenta Boeira.