Do Rio para o mundo: Escola intercultural impacta setor de franquias e estimula expansão no país

Franquias educacionais no Brasil experimentam crescimento exponencial de 13,8% em meio a demandas por educação diferenciada.

As franquias educacionais estão se destacando como um setor em crescimento no Brasil, impulsionadas pela crescente demanda pelo segundo idioma, a busca pela formação no exterior e o modelo de negócios comprovado que oferecem.

De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento de franquias registrou um faturamento de R$ 240,6 bilhões em 2023, um crescimento nominal de 13,8% em relação a 2022. Em comparação a 2019, na pré-pandemia, o aumento foi de 28,9%, evidenciando o vigor e a resiliência do setor mesmo em meio a desafios econômicos e sociais. Para este ano de 2024 a estimativa é crescer 10%.

O que se tem experimentado através desse modelo de negócio é a oportunidade de escolha por métodos de ensinos diferenciados e a vivência de outras culturas.

“O crescimento das franquias educacionais no Brasil está transformando a maneira como as pessoas acessam e vivenciam o que se conhece como educação”, afirma Philip Murdoch, CEO da rede de franquias Legacy School. “Essas franquias estão preenchendo uma lacuna no mercado educacional, oferecendo uma ampla gama de serviços que atendem às necessidades de estudantes de todas as idades e perfis em uma realidade avançada, proveniente de um mundo globalizado e cada vez mais exigente.”

Neste caso, de acordo com o Open Doors, relatório divulgado pelo Departamento de Estado norte-americano e pelo Instituto Internacional de Educação (IIE), o número de estudantes brasileiros matriculados em cursos de graduação e pós-graduação nos EUA cresceu significativamente entre 2022 e 2023, atingindo a marca de mais de 16 mil pessoas. Isso representa um aumento de 7,6% em relação ao período anterior, quando foram registrados 14,8 mil estudantes.

Muito além da busca pelo segundo idioma, em destaque para o inglês, a importação de alunos brasileiros para estudar nos Estados Unidos superou a marca internacional.

Isso comprova que, além de falar inglês, é necessário vivenciar experiências internacionais em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente. “A língua é um detalhe, mas a base é a interculturalidade; trabalhamos os costumes dos dois países, a fauna, a flora, o turismo, a alimentação”, continua o CEO. “Com o sistema intercultural, os alunos vivenciam o idioma, a cultura, convivem e recebem visitas de estrangeiros e participam de aulas remotas de instituições internacionais, onde os créditos adquiridos podem ser abatidos dessas disciplinas quando eles chegarem na graduação. Tudo isso acontece de maneira integral em sala de aula, ano a ano, até a conclusão do curso.”

Murdoch garante que o sucesso das franquias educacionais é evidenciado não apenas pelo número crescente de alunos e unidades em todo o país, mas também pela satisfação e reconhecimento dos benefícios de uma educação que pensa no futuro e ultrapassa as fronteiras linguísticas e culturais. “Nós nos originamos no Rio de Janeiro e construímos 23 unidades no estado. O ano de 2024 será marcado pela expansão além das nossas fronteiras. Em breve iniciaremos nossas operações em São Paulo e Paraná”, comemora.

O sistema de franquias do colégio tomou os caminhos projetados pelos números de mercado. Afinal, São Paulo foi eleita a melhor cidade para fazer negócios na área da Educação, segundo ranking da consultoria Urban Systems. Já o Rio de Janeiro assumiu a vice-liderança no levantamento.

No recorte estadual, São Paulo concentra 23 cidades entre as melhores para investir em educação. Na sequência aparecem os estados de Minas com 18 cidades e Paraná com 11.