Peça Rara Brechó e Instituto Velho Amigo fecham parceria para arrecadar fundos para promover direitos essenciais dos idosos

No dia 9 de agosto, será feito um bazar com mais de 200 peças com a renda revertida para o Instituto para comemorar a parceria

O Peça Rara, franquia de brechós que tem como uma das sócias a atriz Deborah Secco, e o Instituto Velho Amigo, entidade de assistência para idosos, fecharam uma parceria e, para comemorar, será feito um bazar com mais de 200 peças de roupa de segunda mão (second hand) com a totalidade da renda revertida para o Instituto. O evento será nesta quarta-feira, dia 09 de agosto, das 17 às 19h, na Loja Peça Rara da Rua Delfina, 94 – Vila Madalena.

A rede de franquias Peça Rara conta hoje com cerca de 100 lojas espalhadas pelo país com o intuito de ressignificar itens de segunda mão e promover a economia circular, por meio do consumo consciente.

“Ao doar uma peça de roupa, um acessório, um móvel, um item de decoração, um brinquedo, que não está sendo utilizado, a pessoa tem a oportunidade de contribuir para que uma outra pessoa possa criar uma nova história para esse item”, afirma Bruna Vasconi, CEO e fundadora do Peça Rara. “Estamos há 16 anos no mercado promovendo a economia circular e contribuindo para um mundo melhor, seja por meio da venda de segunda mão ou pelos bazares promovidos com renda revertida para entidades assistenciais. Doar um item que não está sendo usado também é um ato de solidariedade”.

Para Maria Regina Ermírio de Moraes, presidente e fundadora do Instituto Velho Amigo, a roupa que você veste pode transformar o mundo. O Instituto Velho Amigo trabalha há mais de 24 anos pela longevidade saudável, contribuindo para inclusão, resgate da dignidade e da autoestima por meio do desenvolvimento social, da educação, do esporte, da cultura e do lazer. A atuação da entidade está alinhada a proposta da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, dando ênfase aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável voltados a Saúde e Bem-Estar e Redução das Desigualdades Sociais.

Economia Circular

“Acreditamos em um novo estilo de vida, por meio de uma sociedade comprometida com a sustentabilidade e a responsabilidade social. O consumo consciente vem sendo cada vez mais aceito pelos consumidores, que buscam marcas que tenham um propósito claro e onde ele se aplica”, completa Bruna.

A economia circular não é só a utilização uma peça ou item por várias pessoas, mas é um novo modo de pensar, é a redefinição de consumo, de um estilo de vida. Foi desta percepção que nasceu o propósito do negócio: o Peça Rara não é apenas um brechó, mas um modelo de negócio que conecta fornecedores e novos consumidores em um ciclo virtuoso no qual recursos não são desperdiçados, mas retomam seu uso.

“Geramos valor para o fornecedor que recupera parte do investimento realizado e não deixa sua roupa ou objetivo parado (podendo até comprar outro item de second hand) e para o comprador, que tem acesso a itens de qualidade, muitas vezes de marcas reconhecidas, a um preço mais acessível”, informa Bruna. “Peças que estão com algum defeito ou por algum motivo não foram vendidas no período de 6 meses, com a autorização do fornecedor, encaminhamos a um bazar beneficente cujo valor arrecadado é direcionado a projetos sociais, fechando assim o ciclo”.

Todo este processo é importante, pois o mercado de moda utiliza muitos insumos em sua produção (fios, tecidos, tintas, energia, água, etc.), então utilizar seus produtos ao máximo é fundamental para reduzirmos o impacto ambiental. Esse movimento vem ganhando muita tração nos EUA e Europa, tanto que grandes marcas começaram a trabalhar com peças second hand. Creio que o Brasil tem um grande potencial também.

Segundo as projeções do Boston Consulting Group – BCG, o mercado de moda no Brasil deve crescer entre 15% e 20% até 2030. Em mercados estrangeiros em que o consumo de itens de segunda mão (second hand) já é uma realidade, a projeção é que o crescimento seja de 20% nos próximos três anos.