Mães empresárias: conheça 3 mulheres que largaram a carteira assinada para empreender na maior rede de carne suína do país

Estar mais próxima dos filhos e aumentar o poder aquisitivo da família estão entre os principais motivos que levam as mulheres a empreender

“A maternidade muda a vida das mulheres” é um clichê que todo mundo já conhece, mas nem todas têm a coragem de largar a carteira assinada para empreender. Na rede Porks – Porco & Chope, que conta com 47 unidades espalhadas em todo o país, 20 franquias são comandadas por mulheres e, dessas, 12 já são mães. Entre elas está Karen Insaurrade, que decidiu investir em uma unidade em Boa Viagem (RE) e encontrou no Porks uma operação simples e viável para quem nunca atuou na área.

“Fácil nunca é. Mas consigo conciliar os horários muito melhor hoje em dia. Participo firmemente do dia a dia das minhas filhas e, geralmente, quando preciso estar no trabalho elas estão dormindo. Esse foi um dos principais motivos que me fez ousar a mudar de Estado e escolher atuar no ramo de bares”, explica. Karen conta que, na antiga vida, deixava as filhas na escola às 8h e buscava apenas às 18h, devido ao trabalho formal com carteira assinada. Agora, ela consegue oferecer uma vivência muito mais próxima à família.

“Desenhamos um modelo de franquia que dá mais liberdade ao franqueado, inclusive no marketing, já que há inúmeras diferenças sobre como fazer isso nas diferentes regiões do país, além de uma taxa fixa de royalties, baseada no padrão de mercado”, conta José Araújo Netto, fundador da rede Porks – Porco & Chope. De acordo com ele, qualquer pessoa com perfil empreendedor que ganhe menos de R$ 10 mil ao mês, mas tenha recursos disponíveis para investir em uma franquia, pode começar uma nova vida no ramo.

Para Mariana Maria Souza Silva, a decisão de abrir uma unidade Porks foi motivada pelo fator financeiro. “Decidi pela franquia por vários fatores, entre eles o retorno financeiro e por ser um ambiente descontraído, com boa reputação e aceitação tanto pelo público jovem quanto por famílias”, comenta. Contudo, a mudança de rotina não foi fácil – nem para ela, nem para a filha. “Sempre houve muita conversa para que ela compreendesse que seria para um futuro melhor. Ainda assim, no começo ela sentiu bastante. Mas agora contratei um gerente de confiança para não precisar trabalhar todos os dias até tarde. E, eventualmente, quando preciso trabalhar a noite ou nos finais de semana, ela entende como uma oportunidade de ficar com o vovô e a vovó”, diz. Segundo ela, o suporte da família é fundamental.

A rede de apoio familiar também foi de extrema importância para Tatiana Schioschet conseguir conciliar a vida materna com os negócios. “Trabalhar a noite sendo mãe é sempre um desafio, pois é esse o horário que você poderia dar banho, ajudar nos estudos e colocar para dormir, então fica um pouco mais complicado. Mas felizmente eu consigo dividir essas tarefas com meu marido. E quando nós dois precisamos viajar a trabalho, sei que posso contar com os avós, tios e padrinhos da minha filha para cuidar e dar carinho a ela”, finaliza.