A revolução trazida pela Inteligência Artificial apresenta desafios significativos para a educação e a capacitação profissional no Brasil. Para enfrentar essa nova realidade, é necessário modernizar os currículos, promover a inclusão digital e incentivar o aprendizado contínuo. Após crescer 20% em faturamento no em 2024, o Grupo MoveEdu, detentor das marcas Microlins, Prepara Cursos e Ensina Mais Turma da Mônica, segue com um plano de expansão para diferentes regiões brasileiras, com o intuito de levar o conceito de educação continuada para grande parte da população. Assim, para este ano, são esperadas 70 novas operações no total, que visam atingir desde crianças e adolescentes, aos profissionais que desejam investir em cursos de graduação e pós-graduação semipresencial ou à distância.
No ano passado, juntas, as marcas do Grupo MoveEdu somaram mais de 200 mil alunos em todo território nacional. Além disso, foram implantadas 47 unidades, sendo 13 da Microlins, 10 da Prepara Cursos e 24 da Ensina Mais Turma da Mônica. Dando sequência ao planejamento estratégico que visa o adensamento das redes educacionais em diferentes perfis de cidades, a Microlins que tem mais de 400 unidades espera abrir 17 novas ao longo deste ano, principalmente no Centro-Oeste e Sul do Brasil. Já a Prepara Cursos soma 230 operações e em 2025, a meta é a abertura de mais 12 escolas em municípios que englobam os estados do Centro-Oeste e Sudeste.
Destinada para crianças que estão no Ensino Fundamental, a Ensina Mais Turma da Mônica visa o apoio escolar de estudantes de escolas regulares. Com a missão de fortalecer a construção da base educacional dos alunos de forma lúdica e inovadora, a marca preparou um plano de crescimento robusto, com a implantação de mais 41 escolas neste ano, visando as cidades das regiões Norte e Nordeste do País. Atualmente, são mais de 100 escolas que oferecem uma metodologia que utiliza recursos tecnológicos, promovendo interação e dinamismo durante as aulas.
Desafios do segmento educacional
Para o fundador e CEO do Grupo MoveEdu, Rogério Gabriel, o avanço da Inteligência Artificial e outras tecnologias emergentes está provocando transformações profundas no mercado de trabalho, exigindo novas abordagens para a educação e capacitação profissional. No cenário brasileiro tais fatores oferecem tanto desafios quanto oportunidades para as instituições de ensino.
“O sistema educacional brasileiro ainda enfrenta obstáculos como currículos desatualizados e falta de infraestrutura para a formação digital. O ensino tradicional não tem acompanhado a velocidade das mudanças tecnológicas, dificultando a inserção dos jovens no mercado de trabalho moderno. Com as transformações constantes, a educação não pode mais ser estática. A capacitação contínua e o aprendizado ao longo da vida são essenciais para manter os profissionais competitivos. É com este intuito que lançamos os cursos de graduação e pós-graduação e continuamos investindo em inovações que sejam um diferencial para o nosso público, como o curso de IA, que vem sendo procurado em nossas escolas”, ressalta Rogério Gabriel.
Entre as razões que levaram o grupo a investir no lançamento de um curso focado em Inteligência Artificial, em novembro do ano passado, a principal delas é dar empregabilidade no início de carreira. Além de ser uma tendência, existe uma alta demanda por conhecimentos em IA em diversos setores, como tecnologia, saúde, finanças, entre outros. Somado a isso, há uma escassez de profissionais qualificados neste tema, o que cria oportunidades para cursos que formem novos especialistas. Outro fator importante é que, com este novo advento, é possível ter um impulsionamento na inovação em muitos campos, e uma especialização pode capacitar pessoas a liderarem com tais mudanças. “Existe uma preocupação genuína com o aprendizado dos nossos alunos, para prepará-los para ingressar ou conquistar novas oportunidades no mercado de trabalho”, observa Gabriel.
Como se sabe, a IA tem automatizado tarefas repetitivas e analíticas em diversas áreas, desde a indústria até serviços financeiros. Isso impacta diretamente a demanda por mão de obra, substituindo algumas funções e criando profissões ligadas à tecnologia. Por outro lado, profissões que exigem habilidades como pensamento crítico, resolução de problemas e criatividade ganham mais relevância.
Segundo o CEO do Grupo MoveEdu, apesar dos avanços, muitos brasileiros ainda enfrentam dificuldades de acesso à educação digital devido à desigualdade socioeconômica. “Para trazer uma solução à esta questão, oferecemos aos estudantes cursos com valores acessíveis. Trabalhamos com o objetivo de democratizar o aprendizado e garantir que mais pessoas se beneficiem das novas oportunidades que o mercado de trabalho oferece. É por isso que além das competências técnicas, a educação repassada pelas marcas que integram o grupo também foca em habilidades humanas e na ética no uso da tecnologia. Isso garantirá que os profissionais, sejam eles iniciantes ou aqueles que querem galgar novas posições, possam trabalhar de forma eficiente ao lado das máquinas e em ambientes altamente digitalizados”, finaliza.
