De engenheiro mecânico a empreendedor no setor de educação

Receita recorrente, selo cinco estrelas e prêmio de franqueados mais satisfeitos do Brasil (PEGN) foi o que despertou o interesse pela rede de idiomas Rockfeller Language Center

Yuri Fonseca e Kátia di Michelli, donos da franquia da Rockfeller Language Center em Guarapuava (PR)

Um indicador importante no franchising é se a franquia tem multifranqueados, de acordo com André Friedheim, presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF). “Se a franquia tem franqueados com duas, quatro ou dez operações significa que a rede, realmente, está trabalhando corretamente”, afirmou Friedheim durante o evento Franchising Super Live, no dia 29 de janeiro. Outro ponto destacado pelo executivo foi olhar se a rede tem o Selo de Excelência em Franchising (SEF). “É chancela final para o candidato a franquia tomar uma decisão”.

Esse foi um caminho similar ao percorrido por Yuri Fonseca, 27, quando quis buscar uma franquia para investir. Apesar do engenheiro não ter avaliado o SEF, no caso dele foi o Guia de Franquias da Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios. “Eu estava olhando o anuário e vi que a rede havia ganhado o prêmio de satisfação dos franqueados. Fiquei interessado e entrei em contato para entender o plano de negócios”, conta. A rede em questão foi a Rockfeller Language Center, rede franquias de idiomas, que ganhou em 2020, pela segunda vez consecutiva, a chancela de rede cinco estrelas e os franqueados mais satisfeitos do Brasil – prêmio este que despertou o interesse do Yuri, ainda, em 2019.

Engenheiro mecânico por formação, Yuri prestava serviço na área médica, porém era um negócio que não era escalado e sem muitas possibilidades de expansão. “Estar cansado da rotina foi o que mais me motivou a buscar uma franquia”, diz. Esse foi um dos motores que levou o Yuri a propor a esposa, Kátia di Michelli, 30, o novo empreendimento. “A Kátia tem uma clínica de pilates em Cascavel (PR), mas ao conversarmos, ela resolveu embarcar comigo nesse projeto”, conta. Kátia, apesar de manter a clínica funcionando, se afastou do dia a dia e mantendo-se, apenas, na estratégia do negócio à distância, pois o casal mudou para Guarapuava (PR), cidade do interior paranaense de 150 mil/habitantes.

No meio do processo, surgiu a crise do coronavírus no mundo e com isso, o cenário de incertezas tomou conta da sociedade. Contando com o apoio da rede, o casal inaugurou a unidade da Rockfeller em Guarapuava, em 27 de julho de 2020. O início foi lento, e hoje, oferecem aulas presenciais e remotas. “Eu e a Kátia também somos alunos”, conta rindo. “Ao analisar o plano de negócio para uma franquia da Rockfeller, o que me convenceu, além de ser um plano muito estruturado, foi a receita recorrente”, explica.

A unidade de Guarapuava conta com 6 funcionários e teve o investimento de cerca de R$203 mil na franquia da Rockfeller. Sobre as matrículas, ele conta que tiveram quase 100% de renovação e estão empenhados em captar mais alunos. “A nossa meta é terminar 2021 com 200 alunos”.

Sobre a relação com a sede durante a pandemia e o processo inicial de abertura, Yuri conta que o suporte do comercial foi essencial, principalmente após a inauguração. “A Rockfeller atendeu as minhas expectativas. Tem sido muito condizente com o prêmio da PE&GN que me motivou a procurar conhecer a rede”, diz.

Para abrir uma unidade da rede o investimento varia de R$90 mil a R$400 mil, dependendo da cidade e do tamanho da escola. Os valores incluem taxa de franquia, montagem da unidade e capital de giro.