Cursos profissionalizantes ajudam na conquista de vaga de trabalho no final do ano

Para muitas pessoas, o fim do ano é o momento de pleitear uma melhora de vida. Isso porque é nessa época que as empresas abrem vagas de trabalhos temporários – e estes podem ser uma complementação à renda ou um passo em direção a uma contratação formal. E para 2018 a notícia é animadora: dados da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) e da Caixa Econômica Federal apontam que devem ser abertas 434,4 mil vagas temporárias entre setembro e dezembro, alta de 10% na comparação com o mesmo período em 2017.

Se por um lado há o aumento das oportunidades de emprego temporário na indústria e no varejo em função de datas comemorativas, como o Dia das Crianças e o Natal, outro setor que deve se aquecer também é o de ensino profissionalizante. Afinal, com o alto índice de desemprego no país, a concorrência por essas vagas será grande e quanto mais especializado for o candidato, melhor serão suas chances de contratação. Por isso, adquirir mais conhecimento em áreas como a de informática, indústria ou mesmo outro idioma, é a diferença entre ser o escolhido ou não – e o crescimento na procura por cursos profissionalizantes, com alta de 20%, comprova este movimento.

“Ainda que essas sejam vagas que sempre apareçam ao final do ano, cada vez mais os empregadores têm exigido um diferencial para o trabalho, mesmo que ele seja temporário. E se o contratado demonstrar ter uma habilidade ou conhecimento que se encaixe no perfil da empresa, fica muito mais fácil efetivá-lo”, comenta Rogério Gabriel, fundador e presidente da MoveEdu, maior rede de franquias do setor de ensino profissionalizante do país, que conta com marcas referentes neste segmento, como Prepara Cursos, Microlins e SOS Tecnologia e Educação.

“A vantagem de fazer um curso profissionalizante é que ele é rápido e pode ser moldado especialmente para a necessidade específica que aquele aluno tem. Ele não precisa ficar se prendendo às aulas tradicionais, que duram vários meses e nas quais muitas vezes se passam conteúdos que não serão úteis a ele. Ele aprende o que irá, de fato, servir de apoio para ele concorrer às vagas do mercado”, ressalta Rogério.