Crescimento acima da média, conheça a história de cinco empresárias de sucesso das franquias

No Brasil, a liderança feminina nas empresas em geral ainda não representa um número considerável, mas cada vez mais mulheres têm se lançado à frente em diversos setores.

Empreender não é exatamente uma tarefa fácil. Principalmente para empreendedoras mulheres, que enfrentam barreiras que muitos nem imaginam.

No Brasil, a liderança feminina nas empresas em geral ainda não representa um número considerável, mas cada vez mais mulheres têm se lançado à frente em diversos setores. Muitas são movidas pela vontade de ter o negócio próprio e escolhem empreender para ter mais tempo para a família.

Conheça a história vivida por cinco empresárias e como elas fizeram para tornar seu negócio um grande sucesso.

Leonilda Sernado Pirola é diretora e fundadora da Spaziale Italiana, rede de franquias de fast food. Até 2015 tinha uma gráfica na cidade de Barretos, mas queria alçar novos rumos e ter maiores desafios. Como sempre gostou de cozinhar e teve interesse também por empreendimentos no ramo alimentício, abrir um restaurante foi a primeira coisa que pensou.

A empreendedora acredita que a mulher ainda precisa se impor um pouco mais para garantir o respeito com quem está trabalhando. “Nós temos que nos orgulhar muito por estarmos crescendo no mercado de franquias. Muito ainda precisa ser feito, mas o início já foi dado”, afirma Leo, que hoje fatura $ 1,2 milhão com sua rede, que conta com 4 unidades.

A ideia de criar o Instituto Gourmet surgiu em 2010, em Serra no Espírito Santo, quando Lucilaine Lima, formada em biologia, resolveu trocar as aulas por vendas de doces caseiros, para poder ficar mais perto de seu filho.

Como muita gente pedia a receita de seus quitutes, ela resolveu ensinar, profissionalmente. “Meu conhecimento agora é passado de maneira profissional e muito bem dirigida”, conta a administradora.

Hoje o Instituto Gourmet é a maior rede de ensino em gastronomia do país, possui 23 unidades e no último ano faturou cerca de R$5 milhões.

Há cerca de 18 anos, ao perceber que seu filho e sua enteada tinham dificuldades de aprendizagem que os impossibilitava de se desenvolverem nos estudos, Léa Bueno começou a estudar o mercado educacional, mas não encontrou uma escola que tratasse com amor e dedicação as diferenças e particularidades de cada criança. Ela fez cursos fora do país onde conheceu a tutoria, ou tutoring.

O método ainda não existia no Brasil Léa começou a testá-lo dentro da própria casa, até perceber que poderia ajudar outras famílias. Decidiu então, junto de seu marido – a oferecer o serviço fundando, assim, a Tutores, franquia para o atendimento de alunos com dificuldades de aprendizagem. Com mais de 100 unidades, a Tutores hoje tem um faturamento de mais de R$ 30 milhões.

A empresária que dedicou parte da sua vida profissional è educação, é mãe de quatro filhos. “Nós, mulheres, já conquistamos um espaço gigantesco no mercado de trabalho porque provamos que podemos trabalhar em pé de igualdade com os homens. Não há lugar mais para discriminação de gênero na sociedade atual, nem de raça, cor, religião ou orientação sexual”, comenta.

Outra história de sucesso, é a de Vanessa Ban, que fundou a SuperGeeks ao lado de seu marido Marco Giroto. A rede surgiu quando eles moravam no Vale do Silício (EUA) e perceberam que escolas, empresas e políticos americanos estavam se mobilizando para ensinar Ciência da Computação para crianças e adolescentes. Ela então uniu sua ampla experiência em lecionar com a expertise do marido em programação, para juntos fundarem a primeira escola de Programação e Robótica (Ciência da Computação) para crianças e adolescentes do Brasil.

Hoje a rede atende 5 mil alunos. São crianças a partir dos cinco anos de idade que fazem cursos para aprenderem ciência da computação. E mesmo sendo sócia de uma rede com mais de 50 unidades e faturamento de R$ 15 milhões, Vanessa ainda tem tempo para a maternidade. Ela e Giroto têm uma filha de 1 ano.  

Claudia Del Valle 2Já Claudia Del Valle, Diretora Executiva da rede de agências online de turismo, Ahoba Viagens, iniciou sua carreira aos 15 anos em uma das maiores operadoras de turismo da época, a Viajes Meliá. Com todo o seu empenho, a profissional pode se desenvolver e passar por diversas operadoras multinacionais como a Viajes Ecuador, Mundirama, Travel Service, Oremar, Qualitours, Queensberry e Costa Cruzeiros.

Com toda a bagagem e expertise adquirida ao longo de sua carreira, Claudia em 2014 decide criar a 1ª Agencia Virtual do Brasil. O negócio tomou grandes proporções que em 2015 a Ahoba Viagens expandiu tornando-se rede de franquias, oferecendo nanofranquia. Hoje a marca conta com 190 franqueados espalhados por todo o país e no último ano obteve um crescimento de 62% na produção.

“Entre muitas reuniões, afazeres e deslocamentos, consigo no final do dia sentar com minha filha (13) para saber como foi o seu dia na escola e acompanhar os seus estudos. Ao olhar para meu início no turismo, me sinto completamente realizada!