A Pandemia para a realidade digital nos negócios

A Covid-19 alertou pequenas e médias empresas para a necessidade de investimentos digitais

A pandemia da Covid-19 foi uma avalanche na Saúde e na Economia global. Por outro lado, pequenos e médios empreendedores que utilizaram estes sete meses de crise sanitária para mergulhar de cabeça no mundo digital, conseguiram atenuar os prejuízos nos faturamentos. Enquanto grandes marcas não ambientadas no mundo online podem falir, o pequeno negócio que esteja com estratégias para o mundo digital tende a crescer. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os empresários e empreendedores que usaram a tecnologia para a continuidade dos seus negócios tiveram melhores resultados. A análise aponta que os pequenos negócios tiveram perda de 32% no faturamento, enquanto as empresas que não inovaram viram suas receitas minguarem em 40%. O ambiente online tem sido cada vez mais atrativo para os consumidores que acabam fazendo economia caso fossem às compras em lojas físicas – gasolina, manutenção de veículos, estacionamentos e etc.

Os pequenos negócios representam 48% das vendas desde março até o momento, duração da pandemia da Covid-19. A pesquisa “Perfil do E-commerce brasileiro”, realizado pela empresa de pagamentos PayPal e plataforma de análise de dados BigData Corp, mostrou que a abertura de lojas virtuais cresceu 40,7% nos últimos 12 meses registrando a maior alta desde 2015. O ano de 2020, diante de tantas dificuldades, é apontado como o ano especial para o e-commerce no país. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), juntamente com o Movimento Compre& Confoe, a receita do comércio eletrônico brasileiro atingiu a marca de R$41,9 bilhões em agosto desde o início do ano.

A multinacional de Beleza, Saúde, Estética e Bem-Estar, que está completando dez anos de investimento no Brasil, inaugurou a Universidade Não+Pelo pela plataforma Benkyou. Nela, o treinamento constante para colaboradores e maior interatividade com as lojas, melhorou a gestão das 280 lojas no país. O site também sofreu mudanças para maior conveniência dos consumidores, e o e-commerce vem ganhando contornos para maior conveniência dos clientes. Durante o isolamento socio comercial, a rede criou treinamentos para melhorar a gestão das franquias e atualizar o portfólio de serviços que serão inseridos nas unidades. Um mergulho no online e offline, simultaneamente, para aquecer as vendas nesta último trimestre do ano.

Em novembro, a Não+Pelo vem com a promoção Black November que será oferecido descontos progressivos entre 50% e 80%. Segundo José Rocco, CEO da Não+Pelo no Brasil, a criação da Black Friday no cenário do comércio varejista no Brasil vem crescendo a cada ano e já se apresenta como uma das datas mais importantes para o setor.

“Em novembro, vamos fazer uma campanha agressiva que os consumidores e interessados em Beleza, Saúde, Estética e Bem-Estar podem acompanhar no Instagram. A promoção Black November vai de encontro com preços acessíveis em detrimento ao poder de consumo dos clientes que estão em fase de recuperação. Portanto, vamos ser ofensivos neste próximo mês para vislumbrarmos uma recuperação até o final do ano. E em 2021, com as novidades que estão sendo implantadas nas unidades pelo Brasil serão diferenciais competitivos que somente nossa marca oferecerá. Os tratamentos Pro-Skin, Limpeza Facial e a tecnologia Sun & Safe, que permitirá peles bronzeadas realizarem tratamento com o cuidado de não se expor ao sol 48 horas antes e depois da execução do serviço, são apostas da rede para atenuar a perde de 60% do faturamento no primeiro semestre. Apresentaremos também nossa linha de cosméticos que é sucesso na Europa”.