Impactadas pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus no Brasil, as franquias sofreram reduções drásticas nas vendas e, por conta disso, viram como uma saída a adaptação ao novo cenário.
Uma pesquisa realizada pela Praxis Business mostrou que as perspectivas das redes se alteraram após o início do coronavírus. De acordo com os dados, 51% das franquias trabalham com um horizonte de queda, enquanto 49% acreditam que a empresa irá se manter no mesmo patamar ou crescer até o final do ano.
Ainda com base no estudo, em relação à retomada das atividades, em termos de estrutura, mercado e finanças 48% acreditam que a rede de franqueados sairá pior da crise. Para 28% a rede ficará igual e, para 27% estará melhor.
No raciocínio dos 49% que visam um mercado promissor pós-pandemia, está a Ad Clinic, uma rede de franquias de estética que já tem quinze unidades em operação nas regiões sul e sudeste, e outras três prontas para inaugurar no estado de São Paulo e no Rio de Janeiro, que aguardam apenas o retorno das atividades. Outras 3 estão em fase pré-operacional no Paraná e Santa Catarina.
Antes da pândemia, a marca pretendia totalizar um investimento aproximado de R$ 24 milhões de reais, mas, com a chegada da covid-19, a empresa readequou o plano de investimentos, priorizando ações sociais como doações de kits de máscaras e álcool em gel para hospitais do Paraná. A conscientização de isolamento foi outra ação executada por meio de lives de saúde, além de campanhas com as hastags #fiqueemcasa e #esteticadobem.
Para o CEO da rede, Rodrigo Nunes, este é o momento de inovar e se preparar para um futuro que, sem dúvidas, será de muito trabalho.” Em 15 dias batemos a meta de vendas”, comemora o empresário ao informar que a covid não desestimulou a comercialização de novas franquias. Ainda de acordo com Rodrigo, o franqueado demora cerca de 60 dias para abrir uma loja. Tempo destinado à busca do local, compra de equipamentos, projeto arquitetônico entre outros.
Quanto à mudança dos planos de expansão desse ano, a empresa refez nova projeção mas manteve o otimismo: ‘’A expectativa é de um crescimento de 20% em 2020. Este segmento da indústria não sente os efeitos negativos de nenhuma crise. Estética e saúde sempre andam juntas e a procura por esses serviços, por meio de compras on-line, não param de crescer”, enfatiza.
Esses números mostram que não é apenas de novos franqueados que a marca de estética engorda a receita. Tratamentos como botox, depilação a lazer e preenchimentos já estão sendo adquiridos para serem usados pós-confinamento. Esse comportamento do consumidor confinado refletiu no aumento 523% nas vendas pela internet e presencial com hora marcada.
Já para os que não tem dinheiro para gastar, a AD Clinic está massageado a autoestima e o ego de seus seguidores. Pijamas a parte, a empresa está realizando lives duas vezes por semana. Elas acontecem todas as terças e quintas-feiras às 19h00 reforçando que, apesar do isolamento, a beleza é fundamental.
Nas aulas valem tudo, dicas de alimentação, de como evitar a obesidade em tempos de confinamento, exercício físico e até autodrenagem para eliminar a retenção de líquido.
Além do público jovem, a empresa está conseguindo a audiência dos confinados acima dos 60 anos, grupo considerado de risco para o coronavirus. “A ação social é uma forma de elevar o lado emocional das idosas e alertar para a importância de um cuidado diário”, finaliza Rodrigo Nunes.
Sobre Rodrigo Nunes: O empresário teve uma longa trajetória na área de marketing e no mercado financeiro, mas foi aos 24 anos de idade que resolveu investir no empreendedorismo. Arriscou na implantação da primeira clínica de estética e depois nas demais.
Case de crescimento exponencial já abriu 21 e pretende fechar 2020 com 60 unidades de estéticas espalhadas pelo pais, somando um investimento de 24 milhões de reais.
