Geração Y, Millennials ou ainda On Demand. Tantos nomes tentam nos definir, mas, na realidade, somos apenas jovens por volta dos 30 e poucos anos em busca de mais satisfação e equilíbrio entre nossas experiências profissionais e pessoais. Simples assim. E, por isso mesmo, sentimos um extremo desconforto em atuar nos moldes tradicionais de trabalho. Não é à toa que queremos empreender, criar nosso emprego dos sonhos.
Só que esse desejo não é meu, nem seu, mas de milhares de pessoas. Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa realizada pela Accenture, apenas 15% dos graduados entrevistados aspiravam trabalhar para grandes empresas. Em um estudo anterior, realizado pela americana Bentley University, 67% dos Millennials queriam trabalhar para si próprios.
Essa aspiração se deve muito aos valores que consideramos como fundamentais para uma vida bem sucedida, como a independência, a inovação e o reconhecimento. Contudo, é preciso cuidado. Falo por experiência própria. Assim como você, também estava em busca de um propósito pelo qual pudesse me dedicar. Tive todo o respaldo da minha família, modernizando um negócio já consolidado, mas ainda pequeno. Transformei amigos em sócios e coloquei a mão na massa. Sim, hoje, me considero bem sucedido, apesar de ainda ter muitos sonhos para correr atrás. Mas, uma coisa eu te garanto: não foi fácil. E quem disse que seria?
Prova disso é o número de empresas que fecham antes de completarem cinco anos. Segundo a última pesquisa de Demografia das Empresas, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2014, mas só liberada agora, de cada dez empresas seis não sobrevivem após cinco anos de atividade. Imagine você o quanto esse número não deve ter crescido com a recessão econômica em que estamos vivendo.
Por isso, se eu pudesse te dar um conselho, diria para você investir em uma marca já consolidada no mercado. Uma boa maneira de fazer isso é através de redes de franquias. Sem dúvida, um dos melhores caminhos para quem busca ter um negócio próprio, mas sem correr grandes riscos.
E, diferentemente de antes, hoje as franquias são muito mais receptivas e colaborativas. Aquele modelo engessado, onde o franqueador mandava e o franqueado simplesmente obedecia parece estar caindo em desuso. Cada vez mais, os franqueadores estão abertos a ouvir o que os seus franqueados tem a dizer. Eles aceitam testar novos produtos, promoções e uma série de outras experiências locais que podem ser levadas para toda a rede depois de aprovadas.
Boas opções não faltam, afinal, são mais de 3 mil marcas aguardando ansiosamente pelo seu investimento. Mas, para que essa escolha seja acertada, é extremamente importante que você aposte em um segmento em que realmente tenha afinidade. Vale a pena considerar também se o franqueador possui unidades próprias. Isso garante que ele tenha conhecimento e vivência na prática sobre os principais desafios do seu modelo de negócio.
Por fim, de nada adianta você escolher uma rede que fatura milhões se ela não te der prazer e satisfação. Antes de investir numa marca, é preciso cruzar as suas preferências e valores com os da marca em questão. Você precisa se imaginar e desejar atuar naquela empresa, no dia a dia da operação. Afinal, mais do que um rendimento e um meio de ganhar dinheiro, a nossa geração precisa de um bom motivo para sair da cama todos os dias. A gente precisa acreditar no que está fazendo!
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