Com o cenário econômico controverso que todos os segmentos do mercado enfrentaram em 2020, adaptação foi a palavra que norteou os planos dos empresários no Brasil e no mundo, fazendo com que algumas empresas, mesmo também sendo impactadas, conseguissem se manter com saldo positivo.
Esse é o caso da Tintas MC, maior rede de lojas de tintas do Brasil. Em 2020, em meio a pandemia, a rede abriu 15 novas franquias, chegando à marca de 120 unidades e faturamento global próximo na casa dos R$200 milhões. A rede, que faz parte do Grupo Aliar, e é uma das maiores varejistas de tintas da América do Sul, tem boas expectativas para 2021. Com unidades nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás, o objetivo é ampliar a atuação da marca e seguir com o plano de expansão em todo território nacional com a abertura de mais 30 unidades.
“O ano de 2020 foi sem dúvida o mais nebuloso da história não só do Grupo Aliar, mas para todas as lojas que carregam a marca da Tintas MC. No entanto, conseguimos crescer mais de 10% em relação ao ano passado e com perspectivas ainda mais saudáveis para o próximo ano”, destaca Renato Sá, CEO do Grupo Aliar.
O empresário reforça que as mudanças de hábito do consumidor e a atenção voltada para a casa e o bem-estar da família nesse período de pandemia foram fatores que ajudaram a impulsionar o mercado de varejo de tintas. “Com o isolamento social as pessoas entenderam que a casa passou a ser o centro das atenções. Vimos que cada cômodo é importante na concepção de uma vida com mais qualidade e isso foi ponto para um mercado que viu suas vendas reagirem de maneira significativa desde junho”.
De acordo com levantamento do Ibre / FGV e da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), as lojas de materiais de construção venderam mais em três meses de pandemia do que no mesmo período do ano anterior.
A demanda reprimida por novos lançamentos imobiliários, além de fatores como o auxílio emergencial e o fato de lojas de materiais de construção terem sido consideradas estabelecimentos com serviço essencial e terem continuado em funcionamento, mesmo que de forma reduzida, também foram aspectos que colaboraram para que o segmento pudesse crescer.