Na contramão da maioria dos negócios, o segmento de Casa e Construção é um dos poucos que vem crescendo na pandemia. De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor faturou, durante o primeiro trimestre deste ano, 36,5% a mais na comparação com o mesmo período de 2020. E não são apenas os grandes centros que têm se beneficiado deste bom momento.
Com origem na cidade de São Paulo e com forte presença tanto na capital quanto no interior, a Tintas MC, empresa do Grupo Aliar e maior varejista no setor de tintas do Brasil, amplia sua presença em outras praças, onde a economia já dá sinais de reaquecimento. Com mais de 130 unidades espalhadas por nove estados, a rede já inaugurou 19 franquias até a metade de 2021, e tem previsão de fechar o ano com um total de 30 novas lojas.
“Queremos estar presentes em todo o Brasil. Esse sempre foi o objetivo do Grupo Aliar por meio de suas marcas. Com a pandemia, percebemos que houve uma descentralização de mercados. Assim, cidades que antes não estavam em foco se tornaram grandes economias e ganharam força de consumo. Esse movimento já era previsto pela Tintas MC, e tem levado a gente a antecipar os planos de expansão”, finaliza Renato.
Um dos estados cujo desempenho da economia tem se mostrado atrativo para a rede é o Espírito Santo. Puxado pelo comércio, o PIB do ES cresceu 0,7% no 1° trimestre de 2021. Ao todo, a economia do estado produziu R$36,1 bilhões no período, segundo dados do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o avanço da economia foi de 1%. O resultado positivo deve-se principalmente ao bom desempenho do varejo ampliado (1,6%) e do setor de serviços (1,5%).
Para Renato, a pandemia mudou para sempre o modo de se consumir no Brasil, e ele prevê uma melhora consistente na economia pós-coronavírus. Já no setor de Casa e Construção, o CEO do Grupo Aliar enxerga um aumento constante do interesse das pessoas em sempre melhorar e adaptar sua residência. “A necessidade de isolamento social mudou o jeito com que as pessoas olham para a sua própria casa, e isso continuará acontecendo depois que este momento ruim acabar”, prevê Renato Sá, CEO do Grupo Aliar.