Fundada em 2011, a Lilibee acaba de entrar para o franchising e com projeção de faturamento desafiador. A expectativa é movimentar neste primeiro ano R$ 12 milhões e abrir três novas unidades.
O foco inicial da rede é o interior de São Paulo, importante mercado consumidor do Brasil, onde se concentra um terço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, e o ABC paulista. Campinas, São José dos Campos, Sorocaba, Santo André e Ribeirão Preto estão entre as cinquenta cidades com maior potencial de consumo do país.
“Nós temos um planejamento para crescer de forma controlada. Depois das cidades do interior, nosso foco serão as capitais das regiões sudeste, centro oeste e sul do Brasil”, explica Fabio Branco, fundador do negócio, que já foi executivo da área de tecnologia e chegou a ser sócio de uma importante empresa do setor, vendida em 2010.
Fabio comanda o negócio ao lado da esposa, Dani Mataresi. Administradora e designer de produtos, Dani é responsável pela criação e desenvolvimento dos produtos vendidos nas quatro lojas da rede instaladas em São Paulo e no e-commerce.
Para conquistar o mercado da capital paulista, a Lilibee criou mais de 3 mil peças diferentes e humanizou o atendimento aos clientes. Nas lojas da rede, projetos em 3D e a personalização dos produtos deixa gestantes e pais mais seguros na hora de escolher cada detalhe do quarto.
Os projetos são desenhados no computador e a cliente consegue visualizar o resultado final antes de receber os produtos. Esse conceito foi desenvolvido pela Dani após engravidar da primeira filha e descobrir que o mercado deixava muito a desejar.
“A escolha na hora de personalizar era muito difícil e trazia grande frustração no recebimento, quando o que a mãe sonhou era totalmente diferente do que a loja entendeu. Também não havia produtos a pronta entrega com qualidade e bom gosto. Ou o material era inadequado e o acabamento de mau gosto, ou simplesmente não valiam aquilo que estavam cobrando”, comenta Dani.
O valor para investimento de cada unidade é a partir de R$450 mil, incluindo a taxa de franquia, capital de giro, reforma e adaptação do prédio (entre 150 e 250 m²), equipamentos de informática e comunicação, mobiliário, show room, software de gestão, identidade visual e estoque inicial. A quantia não inclui o ponto comercial e as lojas precisam de três a cinco funcionários.