Quando há um idoso na família que precisa de uma atenção especializada, costuma-se recorrer a opções para auxiliar o cotidiano. Segundo um levantamento do IBGE de 2016 no Brasil, o número de pessoas consideradas da terceira idade já ultrapassa 29,6 milhões sendo que vem aumentando gradativamente. Com isso especialistas em cuidados com a terceira idade e locais para atender essa demanda estão sendo cada vez mais procurados.
Muitos acabam solicitando ajuda de terceiros para dar um suporte adequado aos seus entes queridos, já que devido a uma rotina de trabalho não possuem tempo hábil para dar a atenção devida. Além disso, a questão financeira, afetiva e também de privacidade em muitos casos pode influenciar e até mesmo a qualidade dos cuidados são questionadas por especialistas, pois o idoso necessita de diversos profissionais para ter excelência em cuidados e qualidade de vida,.
“Quando se trata de alguém que necessite de cuidados específicos devido à uma doença, acaba sendo necessário um profissional qualificado durante as horas do dia. E com isso, a privacidade dos moradores fica comprometida”, explica Gustavo Brassolati, fundador da Vitória Spa.
Outra opção é deslocar quem necessita para um residência assistida, onde haverá uma assistência de diversos profissionais de forma integra, alimentação saudável. O ponto negativo dessa mudança é que não será mais o local onde o idoso passou muitos anos de sua vida e com isso, pode gerar desconforto, mas com toda certeza será o melhor para ele!
Qual é a opção mais rentável?
As opções são inúmeras, tendo desde um cuidador de meio período até integral, como residências assistidas. Um profissional com uma jornada de 12 horas custa em torno de R$1.600 no bolso do contratante mensalmente, segundo dados do mercado de trabalho para o cargo de Cuidador de Idosos, sendo que para um paciente acamado é necessário quatro na residência sendo a jornada de 36 horas semanais. Com isso a diferença do valor para uma residência assistida sai para mais de R$4.000, sendo mais compensador financeiramente inserir o idoso em um local apropriado.
Quando há alguém que não pertence a família dentro do local pode causar certo desconforto, principalmente por conta da privacidade de cada um. “Apesar do deslocamento do idoso, ele terá atividades monitoradas, alimentação de acordo com as necessidades e o convívio com outros hóspedes”, comenta o empresário. Esses benefícios auxiliam a se sentir em casa e resulta em uma boa economia para os pagantes, que em suas casas podem ter gasto com alimentação e outros profissionais da saúde para dar uma assistência centralizada.
Além disso, ao conviver com pessoas fora do círculo apenas familiar melhora o nível de felicidade e estresse que pode ser gerado pelo isolamento em casa. As atividades também melhora a capacidade cognitiva e de habilidades dos residentes sendo que todas as opções se encontram no mesmo local.