A RE/MAX Brasil, integrante da rede de franquias que mais vende imóveis do mundo, teve resultados positivos em 2016 apesar da grave crise do mercado imobiliário. Ao comparar o faturamento das mesmas unidades em 2015 e no ano passado, uma contra a outra, a média aumentou 25,83%. Para se ter uma ideia da queda do desempenho do setor no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em 2013 foram vendidos o equivalente a R$ 49 bilhões em imóveis usados. Já em 2016 esse número chegou a apenas R$ 13,7 bilhões.
Em 2016, o faturamento das lojas do interior e no litoral de São Paulo aumentou 103%, já a média de comissão dos corretores RE/MAX no país subiu 42,37%. No Brasil desde 2009, a empresa tem 118 unidades em 19 estados, constituindo a rede de maior capilaridade em território nacional. “Nós investimos muito na profissionalização dos corretores, por meio de treinamentos presenciais e online, para que eles entendam o momento atual e as melhores formas de conduzir o negócio. Esta é a razão da nossa boa performance”, explica Peixoto Accyoli, presidente da RE/MAX Brasil.
A Foco, franquia do Rio de Janeiro (RJ), cresceu 73.5% em 2016, em comparação a 2015. O sócio Rogério Morgado explica o desempenho acima da média: “somos franqueados há quatro anos e nosso resultado é sempre positivo. A aplicação da metodologia RE/MAX no Brasil funciona e está cada vez mais consolidada. Por conta disso, a nossa equipe aumentou e temos pessoas bastante qualificadas, o que garantiu este excelente resultado”.
Marcio Santos, sócio da RE/MAX Gol, na zona norte de São Paulo (SP), teve um faturamento 65,8% maior ano passado em relação a 2015. “Há três anos, antes de ser franqueado, eu tinha três corretores. Hoje são 16 e mais dois gerentes comerciais. Foi uma grande mudança, aprendi a recrutar gerentes e principalmente corretores, algo essencial para os nossos resultados”, afirma.