Períodos pós-crise tendem a ser promissores para o franchising, sobretudo porque pode representar a volta ao mercado. De acordo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), impulsionado tanto pela crise econômica quanto pelas reformas trabalhistas e econômicas promovidas pelo governo, o setor teve crescimento de 6,9% no faturamento no ano passado. Para quem está estudando a possibilidade de se tornar um franqueado à médio prazo, algumas franquias, atentas ao que vem nos próximos meses, estão deixando de cobrar algumas taxas para ajudar o futuro empreendedor e ganhar escala no setor.
Esse é o caso, por exemplo, da Chocolateria Brasileira, franquias de chocolates premium, que, por conta da crise, não está cobrando royalties de novos franqueados por um período de 12 meses, nos dois modelos que oferece, quiosque e loja. Na Casa de Bolos, pioneira no segmento de bolos caseiros, a rede isentou o pagamento de royalties referente ao mês de abril e cancelou a mensalidade do fundo de propaganda, como forma de auxiliar no fluxo de caixa nesse momento delicado. Já o Mr Fit, maior rede de fast-food saudável do Brasil, que já possuía um modelo sem cobrar pelos royalties, reduziu ainda mais o valor de investimento inicial, de R$ 17 mil para R$ 8 mil na modalidade da linha home office, que produz marmita congelada.
Dentre as microfranquias, quem se destaca também é o Mr. Kids, rede de microfranquias de vending machines de brinquedos e itens colecionáveis. De fácil manutenção e valor acessível, é uma excelente opção para quem quer, também, investir em uma renda extra, já que os franqueados podem administrar o negócio da própria casa, comparecendo ao ponto de venda de uma a duas vezes por semana para reabastecer e higienizar as máquinas. Já no mercado de educação, a Park idiomas, rede de franquias de escolas de inglês e espanhol, presente em oito estados do País, oferece cinco modelos de negócios, entre lojas e quiosques, todos sem cobrança de royalties.