Material escolar, matrícula da escola, IPVA… são tantas contas a pagar no início de todos os anos que se não houver um bom planejamento financeiro o brasileiro pode começar 2019 já no vermelho.
Poupar dinheiro não é tarefa fácil, até porque dezembro é um mês onde a maioria gasta um pouquinho a mais com os presentes de Natal. Mas é justamente no último mês do ano que é necessário se planejar melhor financeiramente, é o que explica Edmundo Nogaroto, gestor de expansão do Banneg-Banco de Negócios (rede com foco em soluções financeiras).
“Algumas pessoas acabam não se programando para arcar com as contas que chegam em janeiro e vão em busca de crédito exatamente para arcar com os compromissos. Elas acumulam contas do ano todo, como parcelamentos de cartão de crédito ou pagamento mínimo da fatura que geram juros. Muitas ainda passam o ano no cheque especial e no início do ano não se preparam para as despesas recorrentes”, diz Nogaroto.
Entre o público que mais busca por crédito estão as pessoas acima dos 60 anos e o principal motivo está associado aos reajustes anuais que não acompanham a inflação e em 70% dos casos ficam com dívidas para ajudar aos filhos.
Forma consciente
Nogaroto cita algumas dicas para usar o crédito de forma consciente:
· Pagar as contas sempre à vista. Através dessa iniciativa é possível conseguir negociar maiores descontos para produtos e serviços;
· Não parcelar cartão de crédito. As taxas de cartão são muito elevadas podendo dobrar o valor devido em 6 meses;
· Comprar a prazo. Comprar com empresas que estejam com bons preços e parcelam sem alterar o valor de venda, ou seja, sem acrescer juros;
· Compra a prazo no cartão. Pagar sempre o total da fatura do cartão, pois caso pague o valor mínimo o restante da fatura será reajustado com juros que chegam a 20% ao mês;
· Cheque especial. Evite usar o cheque especial principalmente para compras de final de ano, pois o juro do cartão irá acumular com despesas adicionais de começo de ano.
Linhas de crédito
Entre as principais linhas de crédito oferecidas pelo Banneg está o consignado público e privado; crédito pessoal; refinanciamento de veículos; habitacional; CGI; crédito em imóvel como garantia e consórcios.
Nogaroto salienta que hoje há taxas muita atraentes para pessoas que estavam em um círculo de dívidas com cartão de crédito, cheque especial e dívidas com taxas elevadas.
“Conseguimos taxas com crédito consignado que iniciam com 1,20% ao mês até 2,08%. Temos também como auxiliá-lo com outros produtos como refinanciamento de veículo e CGI, onde as taxas também são ótimas para liquidar dívidas ou para completar esses pagamentos de início de ano”, explica.
O Banneg oferece vários tipos de créditos e prazos com pagamentos das parcelas que se iniciam com um mês até 96 meses para consignado. Já no habitacional o prazo é ainda maior: 360 meses, e veículos até 60 meses. Todos esses tipos de créditos podem ser quitados a qualquer momento com o desconto dos juros futuros.
Entre os diferenciais oferecidos pela franquia é que conta com uma equipe especializada para orientar sobre produtos financeiros e mostrar tipos de empréstimos com taxas menores podendo reduzir o valor final ou até mesmo conseguir taxas menores para quitação de empréstimos, financiamentos de veículos e imóveis. “Nossos consultores buscam sempre avaliar e encontrar o melhor serviço financeiro para cada cliente. A intenção é que ele sane o problema e não o transforme em uma bola de neve e crie ainda mais dor de cabeça”, conclui o gestor.
Endividamento das famílias
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 60,3% das famílias tinham dívidas em novembro. Esse número ficou um pouco abaixo do mês anterior quando foi registrado 60,7% em outubro e 62,2% em novembro de 2017. Já o percentual de famílias inadimplentes (com contas atrasadas) ficou em 22,9% em novembro.
Ainda segundo a pesquisa da CNC, 9,5% das famílias não terão como pagar suas dívidas do total em novembro. Enquanto que no mesmo período analisado do ano anterior essa porcentagem era de 10,1%.
O cartão de crédito é o principal motivo de dívidas dos brasileiros, afetando 77,4% das famílias endividadas, seguidas dos carnês (14,8%) e do financiamento de carro (10,2%). Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 64,6 dias. O tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de 6,9 meses.