Rede de franquias Maria Brasileira segue crescendo durante a crise

Desde que a crise começou, em março, a Maria Brasileira, maior rede de franquias multisserviços de cuidados residenciais e empresariais, negociou 21 novas unidades, chegando a duas novas capitais, Cuiabá (MT) e Rio Branco (Acre), e a expectativa é vender pelo menos mais cinco até o final do mês. 

Das 21 unidades, 3 são lojas físicas e 18 são Home Office, modelo de negócio que faz parte da estratégia de expansão da rede por reduzir os custos para o franqueado e permitir que a marca chegue com mais facilidade às pequenas cidades. Segundo o IBGE, dos 5570 municípios brasileiros, 5524 têm menos de 50 mil habitantes e a grande maioria não possui nenhum tipo de franquia, o que torna essas cidades um verdadeiro oásis para receber novos empreendimentos. 

Para os franqueados que ingressaram na rede em abril, a Maria Brasileira isentou as mensalidades do royalties e o fundo de propaganda até julho/2020 (paga a partir de agosto). Para quem está ingressando na rede agora em maio, o prazo de isenção vai até agosto (paga a partir de setembro). A taxa de franquia também pode ser negociada.   

O crescimento na crise foi possível porque o serviço de limpeza não paralisou durante a pandemia, por ser considerado um serviço essencial para a sociedade. 

“Houve, sim, queda de demanda em algumas unidades, o que é normal porque as pessoas estão em quarentena, por isso têm receio de colocar alguém dentro de casa, como também estão dispostas a fazer o serviço doméstico, uma vez que têm mais tempo livre. Porém em maio houve uma retomada considerável em relação a abril, mesmo com o número de casos de Covid-19 aumentando a cada dia, talvez por saberem que tomando os devidos cuidados de prevenção, é possível receber uma profissional em sua casa”, diz Felipe Buranello, CEO e cofundador da Maria Brasileira. “Um termômetro dessa retornada é que nas duas primeiras semanas do e-commerce da Maria Brasileira foram feitas mais vendas do que durante todo o mês de abril”, completa o executivo.

Para Buranello, o mercado nunca mais será o mesmo e a limpeza nunca mais será considerada algo de luxo. “Quando a pandemia passar, o crescimento do setor será rápido e consistente porque a limpeza fará parte da vida das pessoas por questão de saúde”, finaliza.