Rede de franquias cria modelo de negócio com sócio investidor como alternativa para empreendedores

Iniciativa é para empresários que querem investir, mas não tem tempo hábil de acompanhar todos os processos de uma aquisição de franquia

O mercado de franquias ano após ano procura por iniciativas que inovem o setor e tenha mais recursos para atrair investidores e pessoas interessadas em empreender.

A GPA Franquias, rede franqueadora do segmento de gastronomia, implementou o modelo de sócio investidor para as suas franquias com o objetivo de levar uma alternativa para empreendedores com todo o suporte da rede para otimizar demandas, diminuir o tempo desse investidor com as demandas operacionais e investir em um mercado em constante crescimento. De acordo com a ABIA (Associação Brasileira de Indústria de Alimentos), os serviços de alimentação devem crescer ao menos 10% até o final de 2021.

Gabriel Alberti, CEO e fundador da rede, implantou esse modelo depois de entender que era um método de modernização da empresa. “Em um período de prospecção, vimos que muitas pessoas que procuram empreender e adquirir uma franquia não tinham tempo hábil para participar de todas as operações necessárias para colocar a loja para funcionar. Por isso, fizemos a implantação desse modelo que permite às pessoas possam empreender, ter uma renda extra e movimentar seus negócios sem que a franquia ocupe todo seu tempo”, conta.

Como funciona?

Para otimizar o tempo do sócio investidor, utilizando esse novo modelo, a franqueadora fica responsável pela total gestão da unidade, desde a montagem, contratação, capacitação e desenvolvimento da loja.

Para apresentar os resultados, a franqueadora apresenta os resultados por meio de reuniões mensais e o sócio pode acompanhar a evolução da loja por meio do sistema da empresa.

O contrato como sócio investidor também apresenta garantias ao empreendedor. O vínculo é reconhecido em cartório no modelo de SCP (Sociedade em Conta de Participação), garantindo a cota acionária e contemplando todos os bens como garantia ao sócio cotista. Além disso, todos os repasses são feitos de acordo com cota investida, descontando taxas administrativas e comissões IR.

Um dos sócio-investidores que aderiram a esse novo modelo é João Carlos de Almeida, de 59 anos e que trabalha como técnico eletrônico. João fez a aquisição de uma franquia da Itália no Box, rede de gastronomia especializada em culinária italiana, e tomou a sua decisão mesmo morando afastado de sua unidade.

“Achei uma oportunidade bastante interessante pois sou da capital paulista e não poderia acompanhar a minha loja. Hoje, estão implantando um aplicativo que vai mostrar 100% das vendas diárias da loja, porém, nada impede de a pessoa acompanhar as etapas da implantação e abertura da loja. Gostei tanto do modelo que indiquei um amigo”, conta o investidor.

“Esse é o sistema ideal para aquele que quer entrar em um negócio, mas não consegue fazer parte de todos os processos. Assim, o sócio investe em uma franquia, tem a sua própria loja e consegue administrar todos os seus negócios enquanto a franqueadora complementa com toda a gestão da unidade no dia a dia”, completa Gabriel.