Recebia R$350 reais como recepcionista, empreendeu e hoje fatura R$350 mil com estética

Empresária, que concilia a maternidade com os negócios, gerencia duas unidades da Royal Face, maior rede de estética do país

Determinação, resiliência e inspiração definem a trajetória de Vanessa Fernandes, 42 anos, franqueada da rede Royal Face. Formada em Comunicação Social com especialização em Marketing, Vanessa acaba de reinaugurar sua segunda unidade no Tatuapé, São Paulo, consolidando sua presença no setor de estética e beleza — um mercado que segue em expansão e promete um crescimento significativo nos próximos anos.

De acordo com o Boston Consulting Group, o mercado de procedimentos estéticos deve atingir 50 milhões de consumidores no Brasil. Globalmente, o segmento está projetado para crescer 6% até 2028, movimentando mais de US$ 27 bilhões. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias de Saúde, Beleza e Bem-Estar foi o que mais cresceu no primeiro semestre de 2024, registrando aumento de 18,3% e alcançando um faturamento de R$ 30,4 bilhões.

Filha de pais empreendedores, Vanessa cresceu em um ambiente que sempre a motivou a buscar seu próprio negócio. Seu primeiro emprego foi como recepcionista de uma imobiliária, onde recebia R$ 350 mensais. Foi lá que conheceu o diretor de um hospital e, ao ajudar a resolver um problema, conquistou uma oportunidade de trabalho no setor hospitalar. Ao longo de sua permanência, fez um plano de carreira que a levou ao cargo de assistente social.

Ao engravidar, a empreendedora decidiu se dedicar à maternidade, em que ficou 12 anos em casa para cuidar dos filhos e da família. No entanto, o desejo de empreender nunca se apagou. Quando surgiu a oportunidade de atuar ao lado dos sócios da Royal Face, ela enxergou a chance de se desafiar novamente. “Eu queria algo que me tirasse da zona de conforto e que me permitisse impactar a vida de outras mulheres”, relembra.

Vanessa se tornou a primeira franqueada da Royal Face e, com muito trabalho e dedicação, abriu a primeira unidade na Vila Carrão, em São Paulo. “Nós montamos a nossa primeira unidade em São Paulo, na Vila Carrão. Foi um desafio enorme, porque ninguém conhecia a marca e o mercado já contava com concorrentes consolidados. Foi preciso muito esforço e criatividade para divulgar a marca e conquistar o público”, conta Vanessa.

Durante a pandemia, ela precisou se reinventar. “Entrei em contato com a franquia para informar que começaríamos a vender online. Essa iniciativa foi essencial e impulsionou o sucesso da Royal Face”, revela. O período de crise foi decisivo para o fortalecimento do modelo de negócio, e até hoje a primeira unidade permanece em pleno funcionamento.

Uma das maiores conquistas de Vanessa foi a inauguração da segunda unidade, situada no Tatuapé, em tempo recorde: 18 dias. “Foi uma correria sem fim, mas conseguimos. Isso só foi possível com o apoio de fornecedores de confiança, uma equipe dedicada e muita organização”, destaca. Sua capacidade de liderar equipes, gerenciar processos e promover o crescimento da marca fez com que sua unidade se destacasse como uma das maiores clínicas de estética do país.

Vanessa concilia sua rotina como empresária e mãe. Sua história é fonte de inspiração para outras mulheres que desejam trilhar o caminho do empreendedorismo. ‘Sempre quis ser um exemplo para outras mulheres e impactar vidas de alguma forma. Meu objetivo é ser uma fonte de inspiração. Quero mostrar às mulheres que elas podem ser empresárias, mães e agentes de transformação na vida de outras mulheres”, finaliza.

A reinauguração de sua unidade no Tatuapé simboliza não apenas o crescimento de seu negócio, mas também a realização de um propósito pessoal: transformar vidas por meio da estética, ajudando mulheres a resgatarem a autoestima e o amor-próprio.