Os especialistas já alertavam e os franqueadores já assumem: o modelo home based deve ganhar ainda mais força em 2015. Sem a exigência de estruturar um ponto comercial (como uma loja, por exemplo), o modelo de negócios é comum entre as microfranquias e aplicado com sucesso em outros países. Segundo os números divulgados pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), a tendência está confirmada: o segmento cresceu mais 15% em 2014, com expectativas de elevação para este ano. Para Paulo Cesar Mauro, diretor-presidente da Global Franchise, uma das principais consultorias em franchising do país, responsável pelo desenvolvimento de mais de 300 projetos de franquias no Brasil e exterior, o avanço da classe C e o baixo custo operacional estão entre os fatores que impulsionam o sistema home based. “O aumento do poder de compra dessa nova classe social também desperta o interesse de ter seu próprio negócio. Então, este modelo de franquia mostra-se como uma boa oportunidade, já que depende basicamente do comprometimento com o sucesso e a compreensão da missão da empresa”, comenta.
No Brasil, o setor de serviços é um dos expoentes do modelo e todos os anos surgem novas redes com esta proposta. Para ter destaque diante de concorrentes de peso, Allan Comploier, diretor e idealizador da Master House Manutenções e Reformas, criou sistemas que facilitam a gestão e geram resultados para os novos franqueados. “Nossos processos são auditados internamente e um de nossos principais diferenciais está no nosso treinamento de uma semana em que todos os colaboradores, operacionais e de gestão, conhecem o funcionamento da rede e o que vamos exigir que seja realizado a partir do momento em que eles passam a representar a empresa. Para que haja essa disseminação do conteúdo em outros momentos, também criamos manuais e vídeos educativos”, explica. O modelo home based da rede tem investimento de R$ 15 mil (incluindo taxa de franquia e capital de giro). “Criamos caminhos para que haja total segurança tanto para os nossos franqueados quanto para os nossos clientes. A marca valoriza o investimento daqueles que acreditam em nosso negócio”, completa.
Nesta mesma linha, mas na área de serviços de tecnologia da informação (TI) com foco em demandas domésticas e corporativas, a Sr. Computador é a representação deste sucesso do home based. Mesmo com três possibilidades de modalidades de investimento (conversão de bandeira, loja e home based), o diretor de expansão, Rogério Mendes Pereira, afirma que a terceira opção é uma das que mais atraem. “Quando o candidato calcula o valor que ele vai desembolsar e o quanto ele pode ter de retorno se agir segundo nossas orientações, vemos que o modelo veio para ficar. Para garantir que essa confiança valha a pena, oferecemos estrutura ao nosso franqueado, como parcerias com empresas e grandes redes de diversos segmentos, em que ele pode atuar com o que chamamos de ‘chamados corporativos’ e outras possibilidades de atendimentos”, explica. No total, a marca conta com 35 unidades, sendo 18 home based. “Temos a expectativa de dobrar nossa atuação e marcar presença principalmente naqueles mercados em que a mão de obra ainda é escassa”, finaliza.
Trivia Comunicação – Mariana Alves
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