O segundo trimestre de 2015, segundo revela o Índice de Confiança YPO Global Pulse, houve um ligeiro declínio na confiança dos CEOs em todo o mundo. “Os dados proporcionam um complexo mosaico, mas apesar do declínio na confiança, o clima ainda é de otimismo” revela o empresário Wesley Figueira, Senior Partner da auditoria RSM e um dos 180 membros YPO no Brasil.
Os indicadores do sentimento econômico abrangem todo o globo em uma base trimestral. O levantamento reúne as perspectivas de membros da YPO no clima geral da economia na sua região, bem como as alterações previstas em negócios de vendas, emprego e investimento.
Vários são os fatores que afetam a paisagem econômica para um grande número de paises. No último levantamento feito destacam-se: a queda continuada dos preços do petróleo; a reorientação da estrutura econômica na China; e as políticas monetárias de estímulo em curso.
No que tange a confiança dos empresários na Amércia Latina, o declínio da confiança é constante desde 2011. Os dados mostram uma queda de 2,3 pontos (de 52,4 para 50,1). “Grande parte deste resultado é atribuído à queda de 3,1 pontos no Brasil, atingindo o índice de 43,0, um sinal amarelo para a maior e mais representativa economia da região” conclui Figueira.
Outro importante dado levantado pela pesquisa é que, enquanto a região do G7 manteve-se estável, com uma queda mínima de 0,5 ponto, os países do BRICS, continuam enfraquecendo por conta das corrupções coorporativas no Brasil, as sanções impostas à Rússia e o quase colapso de Shanghai Composite index da China.
No Brasil: perspectivas desanimadoras para emprego e investimento fixo
A confiança no Brasil caiu em cada um dos três índices principais da pesquisa: acompanhamento de vendas, emprego e investimento fixo. Somente 40% dos CEOs disseram esperar que suas vendas aumentem nos próximos 12 meses, enquanto um quarto (25%) previram que as receitas cairão.
Ainda mais impressionante, somente 14% dos CEOs esperam aumentar os quadros internos de suas empresas no próximo ano, enquanto 25% previram que reduzirão o tamanho da sua força de trabalho.
Em relação aos investimentos fixos, a história é parecida, com 19% prevendo que os níveis de investimentos fixos aumentarão, mas quase um terço (31%) dos CEOs esperam uma redução geral.
A situação provavelmente irá piorar antes de melhorar
A maioria dos CEOs não veem sinais de uma recuperação significativa da economia brasileira no curto prazo. Menos de um em cada cinco CEOs previu que as condições empresariais e econômicas que afetam suas empresas irão melhorar nos próximos seis meses, enquanto metade dos que responderam esperam que as condições se deteriorem nesse período.
Índice de Confiança YPO Global Pulse
O levantamento eletrônico trimestral, realizado nas duas primeiras semanas de julho de 2015, reuniu respostas de 2.127 diretores executivos em todo o mundo, incluindo 85 no Brasil.
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