O ano de 2020 começou com a notícia positiva da queda da taxa de desemprego em 11%, isso significa que das quase 13 milhões de pessoas sem uma ocupação, cerca de 200 mil encontraram uma oportunidade. No entanto, ainda temos um grande desafio pela frente, pois, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) não há uma previsão acelerada para a diminuição desse indicador. Pelo contrário, a expectativa é que o Brasil mantenha o desemprego elevado nos próximos cinco anos.
Se para um fato não há argumentos, eu prefiro pensar que há atitudes a serem tomadas para virar o jogo. Uma delas é olhar para o cenário e entender que o mercado de trabalho no Brasil e no mundo sofre drásticas mudanças. Enquanto uns podem achar que vivemos a precarização do trabalho, outros enxergam oportunidades para dar uma guinada na carreira, na profissão e na vida e tornam-se empreendedores.
Não entendo como demérito o fato de fazer a mudança de chave após a perda do emprego. Afinal, quem decide empreender com sucesso e de forma profissional geralmente não age assim apenas por falta de opção, e sim depois de uma transformação de mind set, um sentimento legítimo de fazer acontecer e dirigir a própria história. E, entre as várias decisões que um profissional pode tomar nesse momento, uma delas eu destaco: abrir o próprio negócio em modelo de franquia home office.
Esse modelo traz uma série de benefícios, como fazer autogestão do tempo e trabalhar em casa, possibilitando a combinação da vida familiar e profissional, e muito mais do que isso, no geral, dispensa um investimento em estoque, ponto de venda, e gestão de um número maior de funcionários. Por isso, é uma alternativa bastante adequada para quem está iniciando no empreendedorismo.
O sucesso do negócio depende da única e exclusiva dedicação e foco do futuro empreendedor, mas também de um precioso estudo sobre a área de atuação da franquia home office, pois é preciso aptidão; segurança quanto ao valor de investimento inicial – e sim, há opções muito atraentes que inclusive necessitam mais da rede de relacionamento do futuro franqueado do que seus conhecimentos prévios em gestão e administração; estar ciente do tempo para o payback entre outros fatores de extrema importância ligados ao dia a dia do negócio.
Não à toa, de acordo com a Pesquisa Trimestral de Desempenho do Setor de Franquias realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor segue em ritmo acelerado de expansão. Só no primeiro trimestre de 2019, acumulou um crescimento nominal de 7%, 1,9% acima do mesmo período do ano anterior e eu arriscaria dizer que para 2020 o desempenho continuará positivo, se é que não se dará em ritmo acelerado, sendo a primeira opção para todos aqueles que buscam crescimento pessoal e financeiro.