Engana-se quem pensa que as únicas habilidades cobradas por recrutadores são a fluência em mais de um idioma, o pacote Office completo ou anos de experiência em um determinado setor. Hoje, para convencer o RH de uma empresa a contratá-lo, o candidato deve ter em mente que ações de cunho voluntário têm se tornado cada vez mais relevantes em currículos. De acordo com a mais recente pesquisa divulgada pelo Bank of America em conjunto com a Santo Caos Consultoria, 89% dos gestores consideram que o voluntariado empresarial faz a pessoa ser um profissional melhor. E é justamente por saber que as empresas nos últimos anos têm passado a cobrar de colaboradores maior presença em programas voluntários que a MoveEdu, maior plataforma edtech – education technology – do país, anuncia a parceria com o programa governamental Viva Voluntário, uma plataforma respaldada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O projeto incentiva brasileiros a encontrarem ações voluntárias ocorrendo próximo a eles, permitindo combinar suas rotinas com esse trabalho filantrópico.
A primeira das oito marcas da MoveEdu a participar da parceria é a Microlins, uma das maiores redes de franquias profissionalizantes do país. A marca é voltada ao ensino profissional e está repleta de incentivos que auxiliam a (re)inserção no mercado de trabalho. Agora, passará a incentivar alunos, franqueados e seus colaboradores a se engajarem na plataforma e participarem de programas voluntários. A Microlins é o primeiro caso de uma rede voltada à educação participando do Viva Voluntário. Essa é uma forma de unir dois pontos relevantes para quem busca emprego: qualificação necessária para entrar no mercado e uma cultura de engajamento propensa a formar cidadãos humanizados e inseridos nas rotinas de trabalho exigidas pelas empresas.
“O currículo social – praticar ações voluntárias – hoje em dia, além de ser algo bem visto dentro das companhias, é cobrado por recrutadores”, explica Rogério Gabriel, presidente e fundador da MoveEdu. “Nossa ideia é mostrar aos alunos que nem sempre livros e conhecimento garantirão a vaga que ele busca. Engajar-se em um projeto social é uma forma de começar a disputa à frente dos demais candidatos”, completa.
Com a possibilidade de exercer a atividade tanto presencial quanto virtualmente, o Viva Voluntário possui uma ampla gama de setores sendo intermediados por sua plataforma. Todo indivíduo ou empresa interessado em participar poderá contar com a estrutura do programa, que funciona como uma rede social. Nela, é possível saber onde há ações acontecendo e sobre quais temas, além de inscrever um projeto pessoal que se tenha o sonho de tirar do papel. Assim, pode-se criar projetos do zero, divulgá-los no Viva Voluntário e ganhar o apoio de outros usuários da rede, que ficarão sabendo da existência do novo plano.
Ao inscrever um projeto, o autor pode indicar quais dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – metas estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas – serão envolvidos, como: erradicação da pobreza, redução de desigualdades, educação de qualidade, água potável e saneamento, entre outros. Com a Microlins participando da parceria, 200 mil alunos das cinco regiões do país passam a ter acesso a essa plataforma e ganham a oportunidade de enriquecer seus currículos quando marcarem a presença e participarem dos projetos fomentados na própria franquia ou por outras instituições cadastradas na região. A plataforma emite a comprovação de todos os projetos que os voluntários participam e gera o “currículo social” que poderá ser anexado ao currículo profissional.
“A parceria da MoveEdu com o projeto tem total aderência com a nossa missão de transformar vidas. Vivenciar o voluntariado é contribuir para o desenvolvimento de novas competências do século XXI, características cada vez mais exigidas no mercado”, explica Priscilla Stegun, gerente de treinamentos da MoveEdu.