Minha Quitandinha expande operação no Sudeste do país com novo modelo de negócio

Rede de minimercado autônomo aposta no modelo de franquia para impulsionar expansão da marca

Legenda: Guilherme Mauri, Douglas Pena e Marcelo Villares Crédito: Pietro Pozzebon

Segundo informações divulgadas pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor acelerou a sua recuperação ao fechar o segundo semestre de 2022 com um faturamento de R$ 48 bi, o que representa um crescimento de 16,8% em relação ao mesmo período no ano anterior. Em paralelo, o segmento de Alimentação foi um dos que mais esteve em destaque ao registrar um aumento de 7%. Atenta às movimentações de mercado, a Minha Quitandinha, startup de varejo que criou um modelo de minimercado autônomo com base no sistema de licenciamento, acaba de se tornar franquia e expandir a operação no sudeste do País com o novo modelo de negócio.

Entre as cidades que receberam as novas unidades da marca encontram-se Botucatu, São Paulo e Jundiaí (SP), além de Juiz de Fora (MG). A partir das inaugurações, a rede passa a ter 84 lojas na região. “A nossa proposta é oferecer uma experiência prática e segura a condomínios residenciais ou comerciais ao disponibilizar lojas que funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e sem a necessidade de funcionários. Acreditamos que no formato de franquia o potencial da rede irá se ampliar ainda mais”, diz Douglas Pena, CRO da Minha Quitandinha.

O executivo afirma que a transição do modelo de negócio foi incentivada pela ideia de fortalecimento da marca. “O que nos fez ir em busca dessa mudança foi o posicionamento que buscamos para a empresa, visto que o franchising é chancelado por uma grande entidade, como a ABF, o que reforça a autoridade da rede. Além disso, por conta dessa estrutura, o formato de franquia está assegurado por leis específicas, que não existem no licenciamento. Dessa maneira, tanto nós quanto os empreendedores temos maior garantia de segurança nas operações”, pontua o CRO.

A pretensão da Minha Quitandinha é alcançar um faturamento de R$ 10,5 milhões e 150 lojas em funcionamento até dezembro em todo o território nacional. Idealizada em Balneário Camboriú (SC) pelos sócios Guilherme Mauri, Marcelo Villares e Douglas Pena, a rede atua com base no conceito de honest market. Ou seja, os consumidores realizam as compras sem a intermediação de vendedores. Para adquirir um item, basta escanear o código de barra do produto e o pagamento será debitado de forma automática no aplicativo da marca via cartão de crédito ou débito. No portfólio, a marca apresenta uma média de 700 itens que vão desde congelados a produtos de limpeza e higiene pessoal.