Microfranquia Maria Gasolina: expansão de 50 para 130 franquias em oito meses

A rede oferece verdadeiros centros de convivência para os clientes, com wi-fi grátis e área para convivência, trabalho ou refeições rápidas

Sucesso entre os empreendedores que procuram por microfranquias, a rede Maria Gasolina – minimercados autônomos para condomínios residenciais ou empresariais – cresce em ritmo acelerado. De janeiro a setembro deste ano, a marca passou de 50 unidades franqueadas para mais de 130, ultrapassando os limites do estado de São Paulo.

A popularidade da marca tem motivos concretos: baixo investimento (a partir de R$ 40 mil), alta lucratividade (entre 20% e 25%), 100% de autosserviço (dispensa funcionários), não exige dedicação integral (o franqueado pode ter outra atividade profissional), parceria com grandes marcas (como Nescafé) e mais de 1.200 itens em cada loja, tornando a experiência do cliente completa.

Como funciona a loja Maria Gasolina

A Maria Gasolina é uma oportunidade de negócios diferente e lucrativa. Quem já viu um pequeno espaço de vendas instalado num canto esquecido de um condomínio, com alguns produtos sem-graça, encanta-se ao se deparar com a loja Maria Gasolina, que tem mais de 130 franquias distribuídas em condomínios e empresas.

A Maria Gasolina conta com um mix de produtos com cerca de 1.200 itens diferentes disponíveis para implantação de acordo com a demanda e tamanho de loja, muito bem-dispostos em um lindo layout.

As vendas ocorrem por meio do autoatendimento, com todo o processo garantido pela segurança oferecida pela Inteligência Artificial: do controle do estoque à gestão da validade dos produtos, passando pelo caixa, tudo é automatizado. “O processo é muito simples e o cliente se sente à vontade em comprar, pagar e usar o espaço como uma extensão de seu condomínio”, diz Dejair Benetti, fundador da marca.

Mas a Maria Gasolina foi criada para ir além de um minimercado: ao oferecer serviços como área de convivência, wi-fi, ar-condicionado, micro-ondas e forno elétrico aos clientes, o local tornou-se um ponto de encontro para moradores (nos condomínios residenciais) ou colaboradores (nos condomínios empresariais). “E é justamente essa a nossa intenção: ter um espaço super agradável para os condôminos, que podem usufruir dele e não só pensar em sua existência quando falta um item emergencial”, explica Benetti.

A missão da Maria Gasolina

Dejair Benetti conta que a Maria Gasolina iniciou sua expansão justamente na pandemia, quando as pessoas passaram a trabalhar em casa e desejavam, no fim do expediente ou durante o dia, ter um local diferente para trabalhar, realizar suas reuniões, levar as crianças para lanchar ou simplesmente espairecer. “As nossas lojas foram criadas para ser centros de convivência e tiveram esse papel ampliado na pandemia. Agora, que o convívio social está liberado, nossos franqueados realizam eventos e eles são um sucesso!”, comemora o franqueador.

O mercado de minimercados em condomínios

A Maria Gasolina está em um segmento em franca expansão: o de minimercados autônomos (também chamados de micro market), que podem alcançar mais de 22 milhões de residências no Brasil – número de imóveis alocados em condomínios.

Os números do setor ainda são incertos, mas as empresas que oferecem franquias acreditam que existam 421 mil pontos, entre condomínios residenciais e empresariais, que podem se beneficiar com um empreendimento como o da Maria Gasolina. “E ser um franqueado de um minimercado autônomo gourmet não exige alto investimento e nem dedicação exclusiva”, diz André Silva, diretor de Expansão da marca.

Ele comenta que a Maria Gasolina formatou dois modelos de franquia que já são evidências de um negócio de sucesso:

1) Maria Gasolina Quiosque – Microfranquia destinada a condomínios abaixo de 150 moradias ou empresas com menos de 200 colaboradores. Neste modelo, o franqueado recebe um kit e toda orientação para montar a sua loja, conseguindo montá-la em um dia de trabalho. Até mesmo a parte elétrica é padronizada.

A taxa de franquia é de R$ 12 mil, mas o franqueado pode reduzir este valor adquirindo um pacote de franquias. Por exemplo, caso o franqueado compre cinco franquias modelo Quiosque de uma vez, a taxa de franquia de cada uma cai para R$ 7 mil.

Assim, nesse pacote, o franqueado pode montar uma loja Maria Gasolina Quiosque investindo apenas R$ 35 mil.

2) Maria Gasolina Express – Microfranquia destinada a condomínios verticais e horizontais acima de 150 moradias ou empresas com mais de 200 colaboradores. Se o condomínio ou empresa possuir uma área edificada adequada, a loja é projetada para ocupar este espaço. Caso não haja área edificada, a Maria Gasolina Express pode ser instalada em containers climatizados construídos no local com paredes termoacústicas pintadas eletrostaticamente.

O modelo Express possui quatro valores de taxa de franquia – R$ 12 mil, R$ 24 mil, R$ 36 mil ou R$ 48 mil –, dependendo de alguns fatores, como número de moradias ou colaboradores, se é condomínio horizontal ou vertical, se tem comércio próximo ou não, se a loja será em área edificada ou container, entre outros.

Neste modelo, o investimento total do franqueado para montar uma loja, incluindo taxa de franquia, varia entre R$ 40 mil e R$ 200 mil, dependendo do tamanho da loja e se esta ocupa uma área edificada ou necessita de um container.

Como funciona a franquia Maria Gasolina

A franqueadora Maria Gasolina apresenta ao franqueado uma excelente estrutura para suporte. Uma equipe comercial da própria franqueadora capta condomínios e empresas que podem se interessar em ter a loja de conveniência em seu ambiente e, então, o contrato é oferecido ao franqueado. “Caso o franqueado já tenha um empreendimento em vista, nós o avaliamos e, sendo ele viável, poderá se tornar nosso parceiro. Mas oferecemos essa captação em paralelo aos franqueados uma vez que temos bastante expertise no assunto”, diz Rodrigo Benetti, sócio-fundador da marca, responsável pela área de Relacionamento com os Franqueados.

A mesma equipe também negocia com o condomínio o contrato de entrada da marca – há casos em que existe % sobre o faturamento da loja que serão gerados a partir de sua instalação, mas esse costuma ser o único valor que a franquia paga para usar o espaço.

Após escolher o ponto que se adequa ao seu investimento, o franqueado montará a loja com o suporte total da franqueadora. Todas as unidades da Maria Gasolina oferecem um mix de aproximadamente 1.200 produtos, itens diferentes disponíveis para implantação de acordo com a demanda e tamanho de loja. “A ideia é que o cliente encontre uma loja bem completa, com reposição de estoque constante e itens que a tornem diferenciada”. O cliente também conta com o atendimento SAC para sugestão se necessário, explica Antônio Barbosa, sócio-fundador da marca, responsável pela área Comercial da empresa.

Após a inauguração, cabe ao franqueado fazer a gestão da loja, que é bastante simplificada: por meio de um software próprio, ele consegue verificar seu estoque, que mostra o que foi vendido e precisará ser reposto.

As estatísticas também lhe mostram quais são os produtos de mais saída, ticket médio e outros dados que o ajudam a compor o melhor mix de produtos para sua loja nunca ficar desabastecida. A partir daí, cabe a ele fazer as compras, abastecer a loja e verificar a validade dos produtos e organização.

Maria Gasolina não exige funcionários e, ainda, atende também quem quer manter outra atividade profissional

Antonio Barbosa diz que a operação super simplificada da Maria Gasolina faz com que a marca atraia empreendedores que desejam manter outros negócios ou uma atividade profissional paralelamente. “Não exigimos dedicação exclusiva por ser um modelo de negócio de autoatendimento”.

Por outro lado, a rentabilidade do negócio é alta e já há quem prefira tornar a franquia Maria Gasolina como sua única atividade, investindo em mais de uma franquia. “Nosso negócio entrega entre 20% e 25% de lucratividade.”, diz o empresário.