Com a presença do empresário Jae Lee, a rede de academias Evoque, que faturou 90 milhões de reais em 2024, apresenta sistema de negócios com investimento inicial de 90 mil reais.
A rede de academias Evoque, com 40 unidades e mais oito em fase de acabamento, com faturamento de 90 milhões de reais em 2024, apresenta sistema de negócios de franquia mais econômica do segmento, com investimento inicial de 90 mil reais.
Jae Lee é fundador da Rede Morana e sócio da maior holding de alimentação do país, englobando marcas conhecidas como as redes de restaurantes Montana Grill e Grilleto, totalizando mais de 700 estabelecimentos comerciais.
O êxito da Evoque em tão curto período passa por um modelo único de negócio conhecido como híbrido (low price full service). Por uma mensalidade bem em conta para o bolso do consumidor, é oferecido um vasto cardápio de 22 modalidades, sendo cinco delas exclusivas, caso do pilates ballance, mistura de movimentos da metodologia original, de ioga, de alongamento, de exercícios funcionais e de tai chi chuan. O tíquete médio mensal não ultrapassa 200 reais.
*Trajetória de desafios*
A história de sucesso da Evoque se mistura com a trajetória de seu CEO no mercado fitness e do encontro dele com o sócio. Filho de educadores físicos, Rodrigo Hasi, 37 anos, sempre teve uma forte ligação com a atividade física. Ainda que a vocação tenha vindo de berço, nada caiu de mãos beijadas na vida dele. A primeira tentativa como proprietário ocorreu em 2012, aos 24 anos. Foi quando arrendou uma academia, em Mauá (SP). Não deu certo. Por falta de boa gestão, o negócio faliu em um ano. Resiliente, Rodrigo entendeu que precisava aprender e a crescer mais como gestor para alcançar algo maior. Assim, voltou a gerenciar academias. No caso, a própria Evoque, em Mauá (SP), na qual tinha bom relacionamento com os donos. Em 2018, surgiu a oportunidade de comprá-la. Juntou tudo que tinha guardado nos últimos anos, vendeu carro e moto para abraçar essa nova oportunidade. Mais experiente, o negócio decolou. Em pouco tempo, o número de alunos dobrou.
Daí, veio a pandemia. “Obviamente, isso abalou o meu emocional no início. Mas também vi uma oportunidade de crescimento. Muitas academias fecharam e, portanto, existiam mais clientes no mercado. Foi só uma questão de conseguir estruturar-se rapidamente para buscar esse público que voltaria a fazer exercício físico”, conta Rodrigo. Bingo: no final de 2020 conseguiu abrir a segunda unidade da Evoque, em Ribeirão Pires (SP). A terceira, em Santo André (SP), surgiria 15 dias depois.
Em 2021, Rodrigo conheceu José Ramos, 38 anos, um empresário do ramo da tecnologia, que dava os primeiros passos no segmento de academias e que tornaria sócio dele na Evoque. O encontro desses dois jovens idealistas e com muita vontade de crescer, foi o que se pode chamar de “conexão empresarial à primeira vista”. “Tínhamos muitas afinidades e o Rodrigo mostrou que para um negócio prosperar não bastava ser apenas apresentável como eu pensava, mas ter boa gestão”, confessa Ramos. Ele não tem dúvidas que a rede Evoque cresceria de qualquer jeito e chegaria a esse ponto de grandiosidade atual. Mas com a participação dele, que entendia bem de logística, no comando do negócio, o crescimento foi mais rápido.