A OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou pandemia da Covid-19 e o que já era aguardado, a chegada do coronavírus no Brasil, ganhou ainda mais ênfase e ampla cobertura da mídia. E pudera: para evitar a transmissão e a escalonada aos pronto socorros e hospitais, principalmente dos idosos, a recomendação é: salvo exceções, fique em casa e intensifique os hábitos de higiene. Para aqueles que os deslocamentos são imprescindíveis, como profissionais dos serviços de saúde e itens básicos, a atenção deve ser redobrada.
Lavar as mãos, evitá-las colocar no rosto e cumprimentar as pessoas com beijo e aperto de mão estão fora de cogitação, mas outras medidas podem ser consideradas, principalmente dentro de casa. Renato Ticoulat, presidente da Limpeza com Zelo, rede de franquia focada em limpeza residencial, revela que, desde os primeiros casos registrados no Brasil, a procura pelos serviços da rede dobrou. “As pessoas estão começando a entender a limpeza como aquela voltada para saúde e não mais apenas para a aparência do lugar. Fazer a higienização com produtos e procedimentos certificados garante a eliminação de vírus e bactérias, inclusive o coronavírus, que tem nos deixado tão em alerta”, frisa o executivo.
Além de investir em profissionais gabaritados, a sugestão para quem está disposto a ficar livre de doenças é manter a casa o máximo higienizada possível, nem que para isso o brasileiro crie hábitos novos. “Tirar os calçados e deixá-los na entrada da casa, por exemplo, é uma das maneiras de não trazer micro-organismos da rua. É como criar uma zona de segurança”, explica. “Outra medida simples é separar luvas e panos para a higienização de cada cômodo. O mesmo pano de chão para limpar o banheiro e o escritório faz parecer que os locais estão aparentemente limpos, quando, na verdade, só se transferiu as bactérias de um lugar para outro”, completa.
A dica, portanto, é diferenciá-los com cores. Para limpeza de sanitários, vestiários e recolhimento de lixos, pode-se usar luvas amarelas; para limpeza interna, azul e copa e cozinha, verde. Assim como o uso de panos de microfibra: azul para vidros e espelhos, vermelhos para sanitários e vestiários, amarelo ou verde para remoção de pó em superfícies. “Desta forma, utilizando materiais específicos para cada um dos cômodos, é possível garantir a eliminação da sujidade e também a desinfecção melhor dos espaços coletivos. Limpeza é coisa séria, que envolve saúde e bem estar”, destaca o diretor.
Os panos de microfibra, por sinal, é uma outra dica que o presidente dá. “Vale a pena ter este material em casa, já que com seu formato diferenciado em relação aos demais produtos disponíveis no mercado, como o algodão, por exemplo, faz com que as partículas de sujeira entrem nas cavidades e permaneçam lá, além de absorverem até oito vezes seu peso em líquido. Por possuir, também, carga positiva, cria uma enorme capacidade de reter a sujeira, que possui carga negativa”, explica. Para limpar o chão ou outras superfícies maiores, a opção é o mop, com cerdas de microfibra. Mas vale lembrar que embora seja uma boa pedida para ter em casa, a microfibra não é biodegradável, então, quanto mais tempo durar, melhor será para o meio ambiente.
Quantos às composições, principalmente aquelas que perfumam ambiente ou móveis, é preciso ficar atento. “Muitos daqueles que garantem a eliminação de germes e bactérias não correspondem, de fato, ao que prometem. As tecnologias mais avançadas nem sempre ficam à disposição do consumidor”, revela Renato. “A aplicação de produtos por meio de empresas especializadas garante a verdadeira higienização e eliminam o coronavírus, que pode sobreviver até cinco dias em papel e plástico, quatro em madeira e vidro, dois em aço e oito horas em alumínio”, conclui.