Hora de se qualificar: mesmo com o desemprego em alta, ainda há falta de mão de obra qualificada para preencher vagas em aberto

Franquia de educação profissional revela as oportunidades que estão em evidência no mercado e o desafio das empresas em encontrar funcionários capacitados

As empresas em todo o país vêm encontrando um gap entre o que elas precisam e a oferta de trabalho no mercado. Segundo especialistas, isso está atrelado ao fato da carência de mão de obra qualificada mesmo com o percentual de desempregados chegando a mais de 14% nesse momento, ainda há vagas abertas que não conseguem ser preenchidas. A preocupação é que esse “apagão” de funcionários capacitados pode limitar o crescimento econômico no Brasil.

Esse cenário vem refletindo principalmente no setor de tecnologia. Em uma era totalmente digital, com a pandemia causada pelo novo coronavírus, muitas empresas tiveram que mudar as pressas a forma de oferecer seu produto e serviço no mercado. E esse processo para acelerar a digitalização e automação tem esbarrado em uma grande dificuldade: a falta de mão de obra qualificada.

Décio Marchi, diretor executivo da franquia Via Certa Educação Profissional, conta que é perceptível a busca de novos estudantes por um curso profissionalizante. Somente nos últimos meses esse o crescimento foi de 30% em toda a rede.

“As oportunidades no mercado existem, porém as empresas estão mais exigentes e em busca de profissionais com qualificação ideal, mesmo que seja para moldá-lo conforme a necessidade da companhia. Aquele que não correr atrás do prejuízo através de cursos, atividades específicas e treinamentos tende a ficar de fora desse mercado”, avalia o empresário.

Agora é a hora!

Com esse mercado em transição onde é necessário se encaixar nas exigências das empresas, profissionais estão indo em busca de novas ocupações, e também por uma melhor remuneração.

“Um dos casos é a profissão de maquiadora. Notamos um aumento considerável de mulheres, em diversas faixas etárias, por esse curso profissionalizante. Trata-se de um mercado que não para, já que as brasileiras são muito vaidosas. Atribuímos essa procura ao fatos de as pessoas estarem em busca de uma profissão que proporcione flexibilidade, principalmente ao horário; possibilidade de ser o próprio patrão e uma forma de recolocação no mercado de trabalho, mesmo que seja na informalidade. Além disso é um curso rápido – (3meses) – e barato”, afirma o diretor executivo.

Em alta

A busca por qualificação profissional fez com que os cursos de Gestão Empresarial, Informática, além do de Técnicas de Maquiagem – conforme já citado – se tornassem os mais procurados dentro da rede Via Certa.

“São profissões que superam a demanda de empregos no mercado e a corrida pela capacitação já começou”, diz Marchi.

Educação pós-pandemia

O novo cenário da educação mostrou que é possível estudar remotamente de onde estiver. Assim como estar presencialmente na sala de aula, a necessidade de concentração e dedicação aos estudos é essencial para a formação.

A Via Certa passou a oferecer desde o ano passado o Sistema Flex, onde o aluno pode optar em fazer as aulas da plataforma 100% em casa ou onde estiver, bem como também presencialmente na própria operação Via Certa, ou até mesmo, uma parte on-line e outra parte na escola, tudo a livre escolha do aluno.

A rede de franquias Via Certa oferece mais de 30 cursos disponíveis em diversas áreas de atuação como: marketing; administração; indústria e energia; informática; línguas; saúde; estética, entre muitos outros, com duração que varia entre seis meses a dois anos. O preço é acessível com mensalidade a partir de R$ 109,90, dependendo da localidade da escola.

“É possível afirmar que há espaços em todos os segmentos, basta entender o que o mercado busca e correr atrás o quanto antes de uma formação. A capacitação é primordial para se manter em um mercado que vive em constantes mudanças”, conclui o empresário.