Homens respondem por 30% do público em clínicas de estética e bem-estar

Na rede de franquias Estetic360, procedimentos como depilação a laser e limpeza de pele deixaram de ser exclusividade feminina

Já foi o tempo em que os espaços dedicados a cuidar da beleza e bem-estar era um privilégio do universo feminino. Agora, os homens estão cada vez mais interessados em tratamentos estéticos e cuidados com o corpo, que vão muito além da malhação em academias. De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Clínicas e Spas (ABC-Spas), o público masculino corresponde a 30% da clientela de clínicas de estética no Brasil, que é um dos três maiores mercados mundiais de procedimentos estéticos do mundo.

O aumento da demanda mostra que o consumidor masculino está mais atento com o autocuidado. Entre os tratamentos estéticos mais procurados estão as depilações a laser, toxina e limpeza de pele. Já, a terapia corporal, geralmente oferecida por Spas, tem no shiatsu e massagens relaxantes os cuidados mais procurados pelo universo masculino.

Na Estetic360, rede de franquias de estética integral, o aumento da procura masculina pelos tratamentos oferecidos subiram em média 15% no primeiro semestre de 2022. De acordo com Alberto Oyama, multifranqueado e gestor da rede no estado de São Paulo, “Os homens estão cada vez mais buscando os tratamentos oferecidos, e isso não é por vaidade, mas sim uma forma de autocuidado, seja com a beleza ou com a própria higiene. Por exemplo, serviços como depilação e limpeza de pele deixaram de ser exclusividade feminina”, declara.

Já no Buddha Spa, maior de spas urbanos do país, os serviços mais procurados pelo público masculino são as massagens shiatsu e relaxante. Segundo Gustavo Albanesi, CEO da rede: “Os homens tendem a ser mais fiéis a uma unidade específica. No caso do Buddha Spa, o espaço mais procurado pelos homens está localizado no bairro de Higienópolis, em São Paulo, onde o percentual de frequência é de 45% do público total, enquanto a média nas demais unidades é de 33%”, explica Gustavo Albanesi, CEO da rede.

De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), os homens passaram a não considerar mais os cuidados com o corpo exclusividade feminina e ganharam espaços e produtos para investirem no autocuidado. Eles, diz a entidade, também representam uma clientela fiel, e o mercado, por sua vez, só cresce.