Ginástica do Cérebro realiza ações em prol do Alzheimer

Este ano o lema escolhido pela ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer) para o mês de setembro foi “Alzheimer: eu não esqueço”. Para cuidar, precisamos reconhecer, enfrentar e aceitar a doença e, para tanto, desmistificá-la, lembrando não apenas que ela existe, mas que as pessoas que convivem com ela precisam de ajuda, apoio e orientação.

Em 21 de setembro de 1994 foi instituído o Dia Mundial do Alzheimer pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Por isso, ao longo do mês de setembro há uma intensa divulgação sobre a doença e seus comprometimentos, com o objetivo de orientar a população sobre a prevenção, causas e tratamentos da doença de Alzheimer. Nesta data todas as unidades da Ginástica do Cérebro irão realizar ações de conscientização da doença.

 A diretora da Ginástica do Cérebro Nadia Benitez, alerta: “Há quase 900 milhões de pessoas com mais de 60 anos vivendo no mundo inteiro. Quase todas as projeções atuais de a respeito da demência assumem que a prevalência dessa doença não irá variar ao longo do tempo, e que o envelhecimento global da população impulsiona o aumento projetado. Deve-se chamar a atenção para o Brasil, que como todo o restante da América Latina, seguirá esta tendência e terá os seus custos na saúde pública aumentados de maneira realmente significativa. Essa doença tem caráter social, já que o nosso país não incentiva na escola pública a aquisição de uma segunda língua, não promove campanhas nacionais da necessidade dos exercícios físicos pelo menos 3 x na semana e uma alimentação equilibrada e rica em proteínas e sais minerais”.

Uma vez que a doença de Alzheimer não tem cura e é degenerativa, a pessoa afetada torna-se gradualmente dependente da assistência de outros. Em muitos casos, é o cônjuge ou um familiar próximo quem assume o papel de principal cuidador, como é possível entender melhor no filme ou no livro: Para sempre Alice. A doença tem um impacto significativo para os cuidadores, a nível social, psicológico, físico e econômico.

Nadia acrescenta: “Fica cada vez mais claro que a prevenção e os cuidados com o cérebro em tenra idade terão um custo muito menor aos cofres públicos e as famílias em geral, sendo mais saudável e sem danos colaterais, além de promover um impacto social muito grande, porque essa doença afeta todo o núcleo familiar, e acaba gerando sérios problemas especialmente nas famílias de classes menos abastadas. É preciso conscientizar a população e até mesmo o Governo, sobre os baixos custos do investimento na prevenção dessa doença tão triste, que tira da gente o nosso bem mais precioso: As lembranças memoráveis de toda uma vida. Afinal o que somos nós sem a nossa memória”, finaliza a executiva.

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