Franqueado dá a volta por cima e se reestabelece após fechar unidades na pandemia

Depois de encerrar as operações durante a crise sanitária franqueado de 3 unidades retoma a rotina,emprega 6 pessoas e fatura R$ 155 mil por mês

Sabe aquela expressão “dar a volta por cima”? Ela se aplica perfeitamente à história do empreendedor Carlos Alexandre Silva Pereira, 43 anos. Franqueado da rede de castanhas glaceadas Nutty Bavarian desde 2015, quando abriu seu primeiro quiosque no Rio de Janeiro, viu seus negócios serem duramente afetados com a pandemia da covid-19.

“No momento da pandemia, quando tudo foi fechado por ordem do governo, minha família vivia exclusivamente da Nutty Bavarian”, conta. “Com tudo fechado, não entrava nenhuma renda.”

Para conseguir pagar as contas e sobreviver, Pereira recorreu a parentes, que ajudaram financeiramente. Além disso, a parceria com a Nutty Bavarian, que flexibilizou pagamentos, viabilizou manter uma unidade aberta. Na época, em 2020, Pereira tinha três quiosques da marca, teve que encerrar as atividades de dois.

Uma das unidades que o franqueado teve que encerrar foi a do Parque Bondinho Pão de Açúcar, um dos pontos turísticos mais famosos do Rio de Janeiro – que foi retomada recentemente. “Tenho um excelente relacionamento com eles e nos demais empreendimentos onde estamos ou passamos”, diz. “Sempre mantivemos contato e no início do ano me convidaram a voltar para fazer um teste. Se desse certo, continuaríamos. Fluiu e estamos em um ponto melhor do que antes.” Hoje, a unidade da Nutty Bavarian no Parque Bondinho Pão de Açúcar é uma das que mais faturam da rede: R$ 120 mil por mês.

Um dos segredos do sucesso, diz Pereira, é o bom atendimento, mas aliado ao “nosso produto, que é de uma excelente qualidade, e temos o marketing olfativo” – aquele cheirinho delicioso das castanhas sendo glaceadas. “Não paramos de realizar as produções um só momento, o que atrai os clientes.” Conta a favor do sucesso o fato de a Nutty Bavarian ser uma marca consolidada no país, com 26 anos de mercado, e já bastante conhecida do público.

Em cada quiosque – hoje são dois em funcionamento -, Pereira e a sócia Acedina Rocha Mendes empregam seis pessoas e faturam cerca de R$ 155 mil por mês.