Preparar crianças para demandas futuras e que façam parte de uma massa digital qualificada e preparada. Essa é a proposta da SuperGeeks – primeira e maior escola de Programação e Robótica para crianças e adolescentes do Brasil, que quer tornar o país um dos maiores criadores de tecnologia do mundo. A rede que já conta com mais de 50 unidades em todo país, chega agora em Botafogo (RJ)
“Minha expectativa com a unidade é principalmente realizar o sonho de trazer essa oportunidade para os cariocas, tendo como parceira uma equipe pioneira e de alto nível”, declara Juliana Paes da Silva, franqueada da unidade.
Como mãe de geek, há alguns anos Juliana buscou alternativas de desenvolvimento para o seu filho, João Heitor, na área de games no Rio de Janeiro, mas sem sucesso. Nessa busca, ela percebeu que existiam ótimas escolas em São Paulo e que algumas eram franquias. A partir daí o assunto passou a ficar em seu radar até que decidiu investir na SuperGeeks.
Para abrir o negócio, foram investidos cerca de R$ 200 mil. Segundo Juliana, o que mais chamou atenção na escolha pela SuperGeeks foi o escopo e a qualidade do conteúdo dos cursos, além da boa estruturação do negócio. Ela também se surpreendeu com relação ao baixo investimento inicial, comparado com outros tipos de franquias, como de sapatos femininos, outra paixão da empreendedora.
“Em pouco tempo – a unidade foi inaugurada em novembro, deu para sentir a receptividade dos pais e dos filhos quanto ao nosso espaço e pela proposta. Muitas vezes, os pais se apaixonam pela SuperGeeks tanto quanto os filhos! É impressionante como essa nova geração está conectada, precisamos dar muito mais para eles pois estão ávidos por se desenvolverem na área de ciência da computação”, conta Juliana.
Com relação à demanda, ela conta que há uma demanda reprimida e que uma parte dos pais está começando agora a entender a importância do ensino de ciência da computação para a vida futura das crianças. “Existe um bom trabalho pela frente de conscientização dos cariocas”.
Formada em Tecnologia da Informação pela PUC-RJ, Juliana também tem formação com IAG Master em Finanças Corporativas, além de MBA Executivo na Fundação Dom Cabral em Nova Lima (MG). Ela entrou na IBM como estagiária, onde ficou até abril de 2018 e atuou em diversas áreas, como financeiras e gestão de TI. Lá ela participou de diversos treinamentos internos, que proporcionaram oportunidade de uma designação internacional em Nova York (EUA) por 18 meses para desenvolvimento de liderança. A empreendedora também trabalhou voluntariamente com questões de diversidade e liderou o grupo de mulheres da IBM do Rio de Janeiro. Atualmente é aposentada pela Fundação Previdenciária IBM.
A SuperGeeks atende crianças entre 05 a 17 anos que fazem cursos para aprender ciência da computação a partir do desenvolvimento de games, conhecimento em robótica, realidade virtual e aumentada, inteligência artificial e também da criação de aplicativos e sistemas web, incluindo questões de redes de computadores e servidores.
Com metodologia exclusiva e apoio pedagógico adequado para que o ensino seja aproveitado ao máximo, a SuperGeeks oferece três tipos de cursos: Regulares (Ciência da Computação, Robótica, SuperMath ou SuperKids – semestrais/anuais), Extras (Youtuber, Programação em Roblox ou Programação no Minecraft – bimestrais) e QuickCodes (Criando Games 2D ou Robótica com Arduíno – mensais).
Completos, eles englobam os principais aspectos da ciência da computação. A maioria dos cursos são baseados na metodologia de gamefication (mecanismos de jogos) e game-learning (aprender por meio de jogos).
A escola segue a filosofia de que a programação abrange diferentes áreas do conhecimento e é essencial para o processo de aprendizagem. A criança que faz aulas de programação não precisa se tornar, necessariamente, um programador. A programação está em diferentes áreas do conhecimento – na medicina, biologia, segurança, administração, entre outros.
O sucesso da SuperGeeks é tão grande que a marca inicia seu projeto de expansão não somente dentro do Brasil, como em outros países, iniciando por Portugal, Estados Unidos e regiões de língua espanhola, já com demanda para o Japão. A rede oferece modelos de negócios com investimentos que variam entre R$ 22mil e R$200 mil.