Sem royalties ou ponto físico, de baixo investimento e inserida em um mercado de demanda constante e com uma metodologia diferenciada. Essas são algumas das vantagens para os parceiros da Top English, escola de inglês delivery que utiliza método de ensino próprio. A franquia já fatura R$ 3 milhões e está em busca de máster franqueados, em especial nas regiões Sul e Sudeste do país.
Com a proposta de deixar o aluno escolher onde quer estudar – seja em casa, no trabalho, em um café ou até mesmo dando uma volta na praia ou no parque –, a operação da Top English não exige ponto físico: o máster franqueado necessita apenas de um tablet para trabalhar. A ausência dos custos da escola e também de um escritório é o motivo pelo qual o investimento inicial não passa de R$ 30 mil. “Entregamos um negócio pronto, testado, sucesso já há 20 anos e sem valores altos de manutenção”, afirma Dilson Kossoski, fundador da rede.
Os máster franqueados da Top English têm os professores de inglês como seus franqueados, que lhes pagam royalties mensais – é daí que vem o faturamento do território franqueado sob sua gestão. Segundo Kossoski, a lógica deste sistema é dar autonomia aos teachers, que também recebem boa remuneração e, consequentemente, apostam mais no negócio. Valério Quirino, máster franqueado que atua na zona Sul do Recife, concorda: “Com isso, os professores vestem a camisa, o que favorece a rede, cujo crescimento depende deles”.
A unidade de Quirino foi a primeira franqueada da Top English, inaugurada há seis anos. Com faturamento próximo aos R$ 30 mil mensais líquidos, hoje ele tem 12 professores como parceiros e atende cerca de 300 alunos, alguns dos quais participam de grupos em mais de 40 empresas. A adesão à marca foi o caminho natural do recifense, que começou na rede como professor. Ele destaca a metodologia desenvolvida pelo fundador como um dos grandes diferenciais, que garante a fidelização de alunos. “Ela foca na conversação desde o início e com inglês é assim, só se aprende falando”.
Um sonho que virou negócio
Estudar inglês era um sonho antigo que Kossoski realizou depois de anos trabalhando e juntando dinheiro para viajar aos EUA. Ele conseguiu uma bolsa na universidade americana Salem State College para jogar futebol e cursar o idioma. Na volta para o Brasil, em 1997, fluente em inglês e especializado em Linguística, passou a dar aulas em escolas tradicionais e criou os nove livros do curso. O fundador manteve a unidade própria em Maceió (AL) até 2011, quando decidiu expandir por meio do franchising.
Hoje, são 12 unidades no Brasil e uma em Boston (EUA). A meta é fechar o ano com 30 franquias nacionais e, futuramente, abrir uma no Japão. O tempo de retorno é de 10 a 12 meses e o faturamento médio é de R$ 10 mil a R$ 12 mil mensais.