Terminar a faculdade e ir trabalhar na indústria. Esse é o sonho de muitos recém-formados em engenharia. No entanto, com o gaúcho Josué Raupp, de 25 anos, foi diferente. “Trabalhei como empregado por sete anos, mas quando terminei meu curso, decidi que queria ter o meu próprio negócio”, afirma o empreendedor. Pesquisando sobre o mercado de franquias, ele decidiu investir na JAN-PRO, rede norte-americana especializada em limpeza corporativa, que atua no Brasil desde 2011. Atualmente, o empreendedor fatura mais de R$ 8 mil por mês com esse serviço.
“Aqui no Rio Grande do Sul a maioria dos negócios que faz serviço de limpeza são familiares. Como a JAN-PRO é uma empresa consolidada e que realiza esses trabalhos de forma padronizada, achei que o negócio seria uma boa oportunidade para aproveitar esse nicho de mercado”, diz o engenheiro. Ele abriu a franquia em 2018, assim que se formou. O investimento não foi muito alto – em torno de R$ 9 mil. No entanto, aos poucos, a empresa foi crescendo. “Começamos com uma previsão de faturamento de R$ 3 mil por mês e em sete meses já estávamos faturando mais de R$ 8 mil.”
Como a sujeira é difícil de ser ignorada, o mercado de limpeza está se tornando cada vez mais promissor. “Tudo precisa ser limpo, desde empresas até escolas”, diz o franqueado. O trabalho com produtos químicos sustentáveis e a padronização do serviço foram alguns dos motivos que levaram Raupp a escolher a JAN-PRO. “Acho interessante o sistema da rede em que há um cronograma e horários para limpar cada espaço, além dos equipamentos que otimizam o trabalho”, afirma.
Atualmente, a empresa presta serviços para quatro espaços e pretende fechar o ano com um faturamento total de R$ 150 mil. Apesar de não estar mais na indústria, Raupp ainda utiliza os conhecimentos adquiridos nessa área para administrar sua franquia. “Eu trabalhei muito tempo com a parte de gestão e planejamento e isso me ajudou a criar estratégias para o meu negócio”, diz.
No entanto, nem tudo foi fácil. Entre os grandes desafios do empreendedor, está a área comercial. Para auxiliá-lo, o franqueado fez cursos e apostou em colaboradores especializados em diferentes áreas. “Hoje, eu acho que ganharia mais como engenheiro, mas, no futuro, meu salário não iria mudar significativamente. No empreendedorismo, eu vejo que posso crescer muito”.