Diferentemente de muitas redes de varejo que agora precisam driblar a crise e a queda nas vendas, a DÍDIO PIZZA – rede de franquias de pizzarias exclusivamente delivery, que possui 24 unidades – se preparou para manter seu faturamento – e até crescer – nesta época. No início deste ano, o proprietário da rede, Elídio Biazini, chamou um por um de seus fornecedores de matérias primas e pediu redução de custos. O resultado foi uma média de 8% a menos nas compras e um crescimento de 9% no faturamento, mesmo em época de crise.
“Nenhum fornecedor foi deixado de lado. Desde empresas que nos fornecem a matéria prima e insumos para a produção das pizzas, até aquelas de materiais de limpeza e serviços gráficos. Aqueles que não conseguiram reduzir os valores, se comprometeram a não reajustar os preços, no mínimo por 6 meses”, explica Biazini.
E o resultado foi surpreendente: com preços menores, a rede de pizzarias que hoje conta com 24 unidades, não precisou reajustar os preços das pizzas, como a maioria.
Mesmo com a divulgação dos números da Associação das pizzarias de São Paulo, que apontou uma queda de 17% nas vendas, a Dídio Pizza conseguiu crescer. “Não crescemos como esperávamos, mas aumentamos nosso faturamento aproveitando para fazer promoções casadas de produtos e todo mundo ganhou: fornecedores, franqueados e o próprio consumidor, que não deixou de comer pizza”, acrescenta o empresário.
Ainda Biazini, as vendas do setor de delivery costumam aumentar em época de crise justamente porque as pessoas saem menos de casa para consumir em restaurantes, por exemplo. “Para sair de casa, as pessoas levam em consideração o custo do combustível, o estacionamento e as refeições, que normalmente têm o custo adicional de 10% na conta e por isso, acabam pedindo comida em casa mesmo”, conclui.
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