Com o atual cenário econômico brasileiro, índices como o de desemprego estão atingindo níveis cada vez maiores e, por isso, a busca pela profissionalização ganha ainda mais força, como opção para quem busca a recolocação no mercado de trabalho ou uma oportunidade de renda extra.
De acordo com dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados pelo IBGE no mês de maio, o desemprego no primeiro trimestre de 2015 chegou a 7,9%, maior taxa desde o primeiro trimestre de 2013, quando chegou a 8%. No mesmo período do ano passado, o desemprego registrado foi de 7,2%.
Ainda segundo o IBGE, o índice de desemprego tem crescido ao longo dos últimos meses e em junho, se comparado a maio, atingiu a marca de 6,9%. Além disso, o número de pessoas em busca de uma nova colocação profissional cresceu quase 45% em um ano.
Na Sigbol Fashion, rede de franquias especializada em corte e costura, a procura por cursos cresceu 10% nos últimos seis meses, se comparada ao mesmo período do ano passado. Os módulos mais procurados são os de Corte e Costura Básico Sob Medida, Desenho de Moda, Corte e Costura Industrial, Modelagem Industrial, Costura e Acabamento, Moda Íntima e Praia e Personal Stylist.
De acordo com o diretor da marca, Aluizio de Freitas, o diferencial da rede é oferecer ao aluno ferramentas para que ele saia apto a executar o que aprendeu na sala de aula. “Seja para entrar no mercado de trabalho, ou então abrir o próprio negócio, nossos cursos têm atraído cada vez mais interessados por oferecer uma alternativa de renda rápida e certa”, ressalta.
Investindo no setor de ensino
Diante deste cenário favorável na educação, o ramo se torna atraente para redes franqueadoras e franqueados: o franchising é uma operação comercial mais segura do que empreender individualmente, sobretudo em uma área que exige credibilidade: ensinar pessoas.
O Centro Brasileiro de Cursos (CEBRAC), por exemplo, adota uma metodologia de ensino diferenciada e entrega aos alunos conhecimentos técnicos e lições de cidadania. “O aluno não só tem a oportunidade de conseguir o primeiro emprego ou melhorar de cargo profissional, mas também tem a possibilidade de ter contato com os projetos sociais do CEBRAC. Adotamos a política de gente ajudando gente, ou seja, o aluno aprende a olhar para o próximo” ressalta Fabio Pozza, diretor de mercado da marca.
O CEBRAC oferece cursos em sete áreas: Administrativa, Tecnológica, Comercial, Industrial, Saúde, Desenvolvimento Pessoal e Idiomas. Os alunos ainda contam com o apoio total dos professores para aprender a se portar nas entrevistas de emprego e a se sentir preparados para a vida adulta.
Outra alternativa bastante procurada em tempos de crise são os cursos de idioma. A rede de franquia Yes! apresentou um aumento de 15% no número de alunos interessados em aulas de inglês e de 8% em espanhol, no primeiro semestre do ano. Segundo o presidente da marca, Clodoaldo Nascimento, em tempos de crise as pessoas precisam buscar a qualificação para conquistar espaço no mercado de trabalho. Para se ter ideia, no Brasil apenas 5% da população fala um segundo idioma e o número cai para 2% quando consideramos a aplicação de uma prova de proficiência.
“Esporadicamente, recebemos alunos que perderam alguma oportunidade de emprego por não terem conhecimento em um segundo idioma, como inglês ou espanhol, os mais requisitados durante entrevistas de emprego”, revela. As escolas da rede também têm cursos focados no mundo corporativo, voltados para todo tipo de profissionais, que visam incrementar o currículo angariando melhores oportunidades no mercado de trabalho. Esta modalidade também teve um aumento na procura, mais expressivo, de 25%. Hoje, a Yes! possui 150 escolas em diferentes estados e atende, em média, 60 mil alunos em todo o Brasil.
Diversificando o portfólio
A rede de franquias Maria Brasileira – especializada em serviços de limpeza, conservação e cuidados domésticos e comerciais – decidiu aproveitar o atual momento econômico do país para oferecer cursos profissionalizantes focados em seu nicho de atuação, que contam com material didático gratuito e certificados de conclusão reconhecidos em todo o Brasil.
Em função da falta de mão de obra qualificada, a empresa aderiu ao segmento com o intuito de oferecer capacitação rápida e eficiente para um público que pretende se aprimorar na área ou mudar o ramo de atuação. Em média, os cursos com carga horária a partir de 8 horas custam R$ 149 e as turmas são iniciadas com cerca de 10 pessoas. “Vamos capacitar pessoas em todas as unidades, de acordo com as necessidades do mercado de trabalho e, com o atual cenário econômico, acredito que nossa aposta seja certeira”, comenta confiante o sócio-diretor da rede, Eduardo Pirré, ao destacar que o primeiro curso oferecido pela Maria Brasileira tem foco na atividade de porteiro.
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