A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/E-bit traça as comparações entre o faturamento mensal do e-commerce e das lojas físicas no Estado, segmentado em 16 regiões. Também são disponibilizados dados sobre os números de pedidos, tíquete médio e variações reais nas vendas do setor.
A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista também caiu e passou de 3,6% nos primeiros três meses de 2015 para 3,3% no primeiro trimestre deste ano. Já o número de pedidos online no Estado atingiu 9,529 milhões no mesmo período, ante os 10,267 milhões registrados em janeiro, fevereiro e março do ano passado.
Segundo a assessoria econômica da Federação, a retração no faturamento do comércio eletrônico pode ser explicada, dentre outros fatores, pelo fato de muitas das atividades que mais estão sofrendo com a crise, como vestuário e calçados e eletrodomésticos e eletrônicos, serem exatamente as com maior participação no varejo online.
Por outro lado, o tíquete médio (faturamento por pedido) ficou praticamente estável na comparação com o primeiro trimestre de 2015 e apresentou os mesmos R$ 378. Nos três meses iniciais de 2014, porém, o valor era 9,1% menor (R$ 344).
Para a FecomercioSP, uma das razões para o aumento no valor médio de faturamento por pedido em dois anos é o fato de as vendas do e-commerce terem se concentrado em itens de maior valor. Além disso, a crise econômica pode ter freado a migração das camadas de menor renda para esse canal de compras. E, com a maior participação das faixas de maior renda, o valor do tíquete médio mantém-se elevado.
Capital
Em relação ao número de pedidos na capital, foram registrados mais de 3,8 milhões, com gasto médio de R$ 340, ante R$ 353 no primeiro trimestre de 2015.
De acordo com a Federação, embora a Capital tenha sido a região que mais se destacou com maior volume de pedidos, o tíquete médio foi o menor dentre as 16 regiões. A participação do e-commerce nas vendas do varejo, por sua vez, atingiu 4,2%, a segunda maior entre todas as regiões, ficando atrás apenas da registrada no ABCD (4,5%).
Nota metodológica
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