Segundo um estudo feito pela Ampro (Associação de Marketing Promocional), em 2018, o mercado de brindes movimentou no Brasil cerca de R$ 43,9 bilhões. Estima-se que agora, com a pandemia, houve aumento tanto do consumo desses produtos, quanto do número de pessoas interessadas em investir no setor. Pelo ou menos é isto que empresários têm sentido na prática. Para Wdson Sandenys, fundador da Caricanecas, o setor de brindes vem se consolidando no mercado há algum tempo, mas a quarentena acelerou o processo de expansão, justamente pelo significado que este tipo de item proporciona. “Esses produtos apresentam um valor emocional muito grande, pois conseguem aproximar as pessoas através de um bem material exclusivo e cheio de significado. Em um momento de distanciamento social, além da facilidade de compra, é uma forma de dizer ‘não me esqueci de você’” , afirma Wdson.
Com vendas exclusivamente pela internet, a Caricanecas teve um boom de pedidos ao longo da quarentena, 133% a mais em quem os meses que antecederam a pandemia. Dinho, como o empresário é conhecido, credita tamanho sucesso, não apenas ao produto vendido, mas também à adaptação da empresa ao novo cenário. “Nos adaptamos e desenvolvemos novas formas de nos comunicarmos com os clientes, fazendo com que eles valorizassem o nosso trabalho e adquirissem nossos produtos. Isso atribuiu muito para termos um aumento de vendas, inclusive, tínhamos franquias que vendiam abaixo do ideal e nesse momento, conseguiram se mexer e vender muito mais agora”, comenta.
:: REVOLUCIONANDO O MERCADO DE BRINDES PERSONALIZADOS
E se a procura é grande, a concorrência é maior ainda. Para se destacar no mercado, é preciso oferecer um diferencial. “Apesar de estarmos vendendo bem, é um momento de contenção de gastos. Eu preciso, mais do que nunca, convencer o cliente de que vale a pena investir no meu produto. Isso só é possível se eu apresentar diferenciais que outras empresas não tem”, pontua Dinho. O empresário destaca que o grande diferencial da marca é o estilo de desenho da caricatura, que traz traços do cartoon. “A Caricanecas revolucionou o mercado de brindes quando trouxe caricaturas mais realistas e emocionais, ao invés daquelas com traços mais de humor, que muitas vez constrange a pessoa. Outro diferencial é a qualidade da estampa, já que contamos com ferramentas que fixam o desenho na caneca com alta qualidade”, explica.
Outro ponto que ajudou a fortalecer a marca no mercado foi relacionar apenas um item do portfólio ao nome Caricanecas. “Somos conhecidos como uma empresa que faz caricaturas em canecas. Isso ajudou a fixar nosso nome no mercado, apesar de oferecermos outros tipos de brindes. É mais fácil você seduzir o cliente com um único item e, quando ele já estiver imerso no site, poderá descobrir outros produtos que queira comprar”, comenta o fundador da marca.
Mais um fator que faz a Caricanecas se sobressair no setor é o fato da empresa ser uma rede de franquias. “Por termos unidades espalhadas por todo o Brasil, conseguimos nos relacionar e vender para todo o país, além de sermos capazes de atender um enorme pedido de produtos e entregar em um período curto de tempo”, complementa.
:: ÓTIMO INVESTIMENTO PARA O PERÍODO ATUAL
Quando o assunto é venda de unidades, o momento está sendo muito positivo, principalmente porque as pessoas estão percebendo que o negócio home based é o diferencial do momento. “Poder trabalhar dentro de casa é algo muito benéfico agora. Além disso, com a franquia home based é possível ter um complemento de renda que possibilita estabilizar a situação de muitas pessoas”, afirma o fundador.
A Caricanecas contava com mais de 500 franquias, espalhas em todo o país, antes da pandemia; durante a quarentena a empresa vendeu 76 unidades. Com o baixo custo de investimento para adquirir uma franquia da marca, em torno de R$ 8 mil, o modelo de negócio é ideal para quem ficou desempregado neste período. “Para aqueles que estão sem trabalhar e possuem o dinheiro do FGTS para investir, é uma boa oportunidade para exercer uma atividade que dá retorno e possibilita ficar em casa”, conta Dinho.