CEO da Bio Mundo leva franquia para o Shopping Pátio Batel com foco na demanda do público do mercado de luxo

Mercado prevê crescimento de 40% no setor glúten free até 2024 e faz o empresário, Edmar Mothé, investir em forte plano de expansão regional e nacional e regional

De acordo com pesquisa do Euromonitor, empresa especializada em inteligência de mercado, de 2012 a 2020, o consumo de alimentos sem glúten cresceu 8%, e a estimativa é que, até 2024, haja um crescimento de 35% a 40%. No Brasil, especificamente, além dos dois milhões de pessoas afetadas pela doença celíaca (segundo dados do Conselho Nacional de Saúde), a dieta glúten free tem cada vez mais adeptos, movimentando em média R$110 milhões, já que ao menos 55% dos consumidores celíacos gastam 30% do seu orçamento com produtos próprios para consumo.

A doença celíaca é uma doença autoimune causada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodka e alguns doces, provocando dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.

Estima-se que ao menos 1% da população conviva com a doença. A prevalência global dessa condição é de 1,4% com base em achados sorológicos e 0,7% com base em achados de biópsia. Logo, um total de 78 milhões de pessoas diagnosticadas precisam de um cuidado excepcional com a alimentação.

Natural de Contenda no Paraná, Administradora com Pós-graduação em Gestão de Pessoas pela Universidade de Brasília e Neurociência e Comportamento pela PUC do Rio Grande do Sul, casada e mãe de três filhos, Giseli Kusman Theuer se descobriu celíaca de maneira inesperada. Sem sintomas ou reações graves com a alimentação, em toda a vida acreditou estar com os exames em dia. Mas com o rastreamento, devido justamente a um problema de saúde na família, Giseli se descobriu celíaca assintomática.

A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética a essa condição. Indivíduos com parente de primeiro grau que sejam portadores de doença celíaca (pais, filhos, irmãos) têm risco maior de desenvolver a patologia, segundo o Conselho Nacional de Saúde (CNS). Além disso, há uma frequência maior entre pessoas do sexo feminino, na proporção de duas mulheres para cada homem.

Nessa busca e dificuldade por uma alimentação de acordo com suas necessidades e restrições, Giseli passou meses buscando marcas e locais apropriados que pudessem oferecer a maior quantidade de produtos de uma maneira segura.

“Encontrar variedade de produtos com a etiqueta “não contém glúten” não é fácil. Faltam opções para esse público, além de produtos de suplementação, seja ela esportiva ou não, e vitaminas de uma maneira geral. Essa sempre foi minha busca por longos meses, o que me fez encontrar uma loja preocupada com esse público e que eu poderia confiar.” Conta Giseli.

Tudo isso aconteceu de uma maneira muito rápida e sinérgica, afinal, ela morou 8 anos no exterior, onde nesta fase descobriu sua condição celíaca e na volta para o Brasil encontrou o lugar que atendia suas necessidades alimentares.

Giseli se tornou cliente assídua da marca Bio Mundo, uma rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, natural de Brasília, com franquias espalhadas pelo Brasil e que possui uma vasta gama de produtos, assim como uma preocupação por quem possui restrição alimentar. A marca também se preocupa com o dia a dia de todos que buscam levar um estilo de vida mais saudável, com um portfólio de altíssima qualidade, que inclui itens à granel, diet, light, integrais, veganos, sem glúten, sem lactose, funcionais, vegetarianos, que somam em média 1.000 produtos em prateleira e mais de 200 opções de produtos à granel, além das marcas próprias.

Com a qualidade dos produtos e tendo em si a vontade de ajudar muito mais pessoas com necessidades específicas, Giseli decidiu se juntar a marca e abrir sua própria franquia Bio Mundo. “Foi uma união do útil ao agradável. Estar em busca de uma alimentação de qualidade próxima a mim, uma marca que atendesse esses critérios e um local perfeito para abrir a loja, o Shopping Batel, em Curitiba.” Conta. A volta ao Brasil, além da vontade e importância de estar com a família, a saúde foi outro ponto que contou muito.

Depois de 11 anos na indústria automobilística e a experiência no exterior, ela mudou totalmente de rota para transformar a vida das pessoas. O que aconteceu com a saúde da Giseli foi o gatilho para que ela se tornasse empreendedora. “Queríamos qualidade de vida e proporcionar essa mesma qualidade a outras pessoas com produtos que fossem naturais e provenientes de uma marca responsável e segura.”

Vale lembrar que para um produto ser considerado totalmente sem glúten e seguro para os celíacos, nenhum outro tipo de alimento pode ser feito ou manipulado na mesma cozinha, devido a um fenômeno chamado contaminação cruzada, outro ponto extremamente importante que a Bio Mundo tem como princípio e responsabilidade.

No México, último país em que Giseli viveu pelos 3 últimos anos, colaborou com a decisão de voltar ao Brasil. Segundo ela, é um país difícil para quem precisa encontrar uma dieta restrita. “O México é extremamente pobre em alimentação para quem é celíaco. Baixa disponibilidade de produtos, pouca variedade, muito menos segurança alimentar e órgãos ou sistemas que regulam as empresas, produção de alimentos e rótulos, acelerando nossos planos de retorno ao Brasil”, afirma.

Aqui no Brasil, existe a Lei nº 10.674/2003, que tornou obrigatório que todos os alimentos industrializados informem em seus rótulos a presença ou não de glúten, como forma de resguardar o direito à saúde das pessoas com doença celíaca.

Nesse cenário, a Bio Mundo, a rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, torna-se referência no setor pela abrangência em produtos e cuidado com cada cliente. A marca vem crescendo a cada ano, reflexo do aumento da procura desses produtos. “No primeiro semestre de 2022 vendemos mais de R$80 milhões, o que representou um crescimento de 18,65% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Um resultado bem razoável diante de uma economia que ainda está em um estado de recuperação lenta”, comenta Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo.

Com forte plano de expansão pelo país, a empresa foi a única marca que conquistou o Selo de Excelência em Franchising, da Associação Brasileira de Franchising (ABF), um indicador nobre, que visa destacar os esforços, performance global, aspectos operacionais, econômicos e de relacionamento com seus franqueados.