Aumenta a procura por franquias que não trabalham nos finais de semana

Em busca de mais qualidade de vida, momentos de lazer e descanso e contato com as famílias, empreendedores estão buscando conhecer marcas cujo negócio não precise de dedicação nos finais de semana. “Esse não é o nosso maior atrativo, mas muitas pessoas nos procuram justamente por isso”, diz Sylvia de Moraes Barros, franqueadora da marca inglesa The Kids Club no Brasil. Ela sentiu, nos últimos dois anos, um aumento significativo do interesse de novos investidores neste benefício da marca. “As pessoas estão valorizando mais os momentos em família e ficam contentes quando mostramos a elas que o negócio fatura normalmente sem que se trabalhe nos finais de semana”, comenta.

Outro empresário que percebe o crescimento do interesse do investidor em negócios para os quais não se trabalha nos finais de semana é Eduardo Vicente, da Amiste Café. “Nossa marca é B2B, então, necessariamente, os negócios são realizados em dias úteis. E uma das perguntas que mais nos fazem é justamente se abrimos nos finais de semana”, diz ele.

Não são muitas marcas que oferecem tal benefício. Qualquer negócio instalado em shoppings, ou mesmo varejo de rua, faturam mais nos finais de semana e têm horários bastante estendidos. Mesmo as escolas de idiomas para adolescentes e adultos abrem aos sábados. Vestuário, calçados e acessórios, lanchonetes, cafeterias, agências de viagens, limpeza automotiva e muitos outros negócios dependem do franqueado nos finais de semana, então, antes de optar por eles, é preciso que os investidores avaliem se realmente desejam abrir mão desses dias em prol do negócio.

Conheça um pouco dessas marcas que não exigem dedicação nos finais de semana:

The Kids Club – A marca inglesa está no Brasil desde 1994 e contabiliza 110 franquias. As aulas são realizadas de segunda a sexta-feira, dentro do horário comercial, porque a empresa atende exclusivamente crianças dos dois aos 12 anos. “Sendo assim, à noite também não há atividades, nem nas nossas escolas físicas, nem nas escolas de ensino tradicional das quais somos parceiros”, explica Sylvia.

Há duas opções de formatação para o franqueado: a micro franquia, na qual se investem apenas R$ 22,5 mil e não há necessidade de ponto comercial (o franqueado leciona em escolas tradicionais, terceirizando o ensino do idioma) ou cerca de R$ 67 mil, fora custos com o ponto, se quiser ter uma unidade física. “O baixo investimento é mais um dos nossos atrativos, muitos empreendedores querem ter uma franquia investindo pouco. E o que temos a oferecer é um negócio com mais de 20 anos de mercado e uma metodologia de qualidade, lúdica e dinâmica, que faz com que a criança aprenda inglês de forma natural e espontânea, como se estivesse aprendendo sua primeira língua”, explica a franqueadora.

Sobre o perfil do franqueado, além de ter inglês fluente, é desejável ter afinidade com a área de educação, disposição para aprender, organização e muita vontade de trabalhar. “A receita tem dado certo: há 11 anos consecutivos recebemos o Selo de Excelência da ABF, um atestado de que praticamos o franchising respeitando a lei e a nossa rede”, finaliza Sylvia.

Amiste Café – São vários os diferencias da rede Amiste Café, começando pelo setor de atuação: trata-se da locação de máquinas automáticas de café e bebidas quentes – chamadas vending machines – para o mercado corporativo. Nas quatro unidades próprias da rede e na primeira franquia, trabalha-se de segunda a sexta-feira, em horário comercial. “Nosso franqueado alugará as máquinas para diferentes estabelecimentos comerciais, como restaurantes, escritórios, salões de beleza, clínicas médicas e estéticas, postos de combustíveis etc., sendo uma das poucas redes de franquias voltadas para o segmento B2B associadas à ABF .”, diz Eduardo Vicente, diretor de expansão da rede.

Em Pauta

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