A Arcos Dorados, maior operadora de restaurantes da América Latina e maior franquia do McDonald’s do mundo, informou que faturou no Brasil US$ 350,8 milhões no segundo trimestre de 2015, resultado 23,6% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o faturamento foi de US$ 459,1 milhões.
Excluindo-se as variações do Real, o desempenho foi 5,3% maior em relação a 2014 – a depreciação da moeda brasileira no período foi de 37,7% frente ao dólar.O resultado brasileiro representou 46,2% do total da companhia.
Mesmo com um ambiente de consumo fraco no Brasil, as vendas foram melhores, se comparadas à segunda metade de junho do ano passado, quando a Copa do Mundo reduziu o tráfego de clientes nos restaurantes. Campanhas já consagradas, como Monopoly e Super/Mega/Grand Big Mac, ajudaram a alavancar as vendas no período, assim como o sanduíche Crispy e a sobremesa McFlurry Oreo. Não podemos deixar de destacar a campanha Minions, no McLanche Feliz, reafirmando o compromisso da companhia em oferecer experiência para toda a família.
O Ebitda ajustado do país foi de US$ 44,4 milhões, 19,5% menor que no mesmo trimestre do ano anterior (US$ 55,2 milhões), ou aumento de 11,1%, excluindo-se as variações do Real. O Brasil encerrou o período com 871 restaurantes da marca.
América Latina – Em toda a região, a Arcos Dorados faturou US$ 759 milhões no trimestre, com queda de 17,3% em dólar se comparado ao resultado do mesmo período do ano passado, quando o resultado foi de US$ 917,9 milhões. Em moeda constante, não considerando as variações das moedas locais dos 20 países em que atua e excluindo a Venezuela, o crescimento foi de 7,7%.
“Diante de um contexto de desaceleração do crescimento econômico na região, redução de gastos dos consumidores e forte desvalorização da moeda em nossos países-chave, as promoções com histórico de sucesso e os esforços para oferecer aos nossos clientes opções de refeições mais acessíveis deram um excelente resultado”, afirma Woods Staton, CEO da Arcos Dorados.
“Somos líderes no segmento em que atuamos e, como apresentado em março último, estamos racionalizando o nosso negócio para melhorar a nossa eficiência operacional. Esperamos estar na vanguarda de uma eventual recuperação nas economias da região”, completa o executivo.
O Ebitda ajustado da companhia foi de US$ 41,1 milhões, uma queda de 2,2% ao registrado no mesmo trimestre do ano passado (US$ 42 milhões), ou alta de 95,4% excluindo-se as variações das moedas locais. A Arcos Dorados fechou o período até 30 de junho com 2.120 restaurantes, 2.549 dessert centers e 332 unidades de McCafé.
Novo CEO – A companhia também anunciou que Sergio Alonso, atual Chief Operating Officer da empresa, deixará o cargo para assumir como CEO, a partir de 1º de outubro, no lugar de Staton. “Eu sempre disse que entregaria o cargo para uma pessoa mais jovem quando eu completasse 65 anos de idade, e já estou oito meses atrasado”, conta o executivo. “Sergio conquistou o respeito e a confiança de todos nós. Por meio de sua liderança como COO, demonstrou excelente capacidade de execução, inteligência estratégica e um compromisso imutável com a nossa empresa. Tanto pessoal como profissionalmente, é um enorme prazer para mim saber que ele será o novo CEO.”
Woods deve permanecer na empresa como Executive Chairman da Arcos Dorados Board, “focado na visão estratégica, buscando formas de ajudar e sempre com um forte compromisso com o sucesso e o futuro da Companhia.” No lugar de Alonso entra Marcelo Rabach, ex-presidente da Divisão Brasil da Arcos Dourados (2008 a 2011) e atualmente responsável pela North Latin America Division (NOLAD).
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