O interesse dos brasileiros por viver no exterior não para de crescer. Dados da Receita Federal apontam que cerca de 21,7 mil pessoas deixaram o Brasil para viver em outro país em 2017, um aumento de 159% comparado com 2011. Entre os principais objetivos de quem vai para fora do país está ter uma experiência internacional de trabalho. De acordo com um ranking divulgado pela Belta, a categoria de programas de intercâmbio que associam estudo com possibilidade de trabalho em outro país subiu para 2º lugar no ano passado.
Devido a essa grande procura pelos brasileiros a CI Intercâmbio e Viagem realizou ano passado a 1ª Feira Trabalhar e Estudar no Exterior, que reuniu mais de 1500 pessoas. Dados dessa edição revelaram o perfil do público interessado nesse modelo de intercâmbio. Dos mais de 9 mil acessos na página do evento, cerca de 61,46% era do público feminino, com idade entre 18 e 34 anos, mesma faixa etária dos homens.
Neste cenário promissor a empresa realiza a 2ª Feira CI Trabalhar e Estudar no Exterior que traz ainda mais novidades sobre o programa que alia cursos com a possibilidade de trabalho no exterior. Na CI, a busca por esse tipo de programa teve um crescimento de 150% em 2017.
A feira tem objetivo de esclarecer as dúvidas dos interessados por meio de palestras abordando assuntos como processos seletivos, orientação para se preparar financeiramente, além de dicas e informações sobre os destinos receptivos ao trabalho de estrangeiros. A feira é aberta ao público e acontece no dia 18 de agosto, em São Paulo.
“Muitos Brasileiros tem o desejo de estudar e trabalhar em outro país, porém não tem a visão de todas as possibilidades oferecidas para alcançar esse objetivo e a Feira se propõe a ser um espaço de esclarecimento e orientação sobre o assunto. Estarão presentes diversos expositores e escolas internacionais que atenderão durante o dia inteiro, com o auxílio de interpretes para facilitar a comunicação com quem ainda não fala inglês, além dos consultores e especialistas da CI, que poderão auxiliar os interessados em como fazer o intercâmbio de trabalho e estudo com orientações complementares e orçamentos”, explica a diretora educacional da CI, Tereza Fulfaro.
Entre os palestrantes e expositores estão também os diretores das unidades internacionais da CI, responsáveis por toda atuação de suporte internacional aos estudantes na Austrália, Canadá, Irlanda e Nova Zelândia. Eles vão explicar sobre como as unidades locais auxiliam os intercambistas, tratarão também de assuntos como renovação de vistos, viagens e outros serviços, além de oferecerem aos participantes o conhecimento sobre o país de quem mora lá.
Segundo Tereza, para quem tem dúvida se deve considerar fazer um intercâmbio de estudo que permite trabalho, é bom pensar nos benefícios que esse programa traz. “Trabalhar em outro país também é uma forma do estudante colocar em prática o que está sendo aprendido durante as aulas, e até melhorar o networking. A experiência se torna ainda mais completa em solo estrangeiro. Então é hora de reunir todas as dúvidas e tira-las na feira”, completa.