Pensar que franquias se resumem a pontos comerciais em shoppings já é coisa do passado. Nos últimos anos, o setor vem mostrando um crescimento expressivo e muita capacidade de se reinventar, tanto em modelo de negócio quanto em áreas de atuação. Dados mais recentes da ABF (Associação Brasileira de Franchising), relativos ao terceiro trimestre de 2019, exemplificam que o setor está buscando inovar. Dentre os segmentos que mais cresceram em faturamento, em relação ao mesmo período do ano passado, estão Casa e Construção (9,1%); Moda (8,6%); Comunicação, Informática e Eletrônicos (8,3%) e Hotelaria e Turismo (7,2%) – bem diferente daquele predomínio de Alimentação e Serviços, como se tinha antigamente.
Esse crescimento pode ser explicado como uma das consequências da crise política e econômica que o Brasil tem enfrentado. Com menos oportunidades de emprego, as pessoas começaram a valorizar a independência financeira e tentar o próprio negócio. Entretanto, nem todos possuem uma veia empreendedora ou sabem como criar uma empresa do zero. Nesse sentido, as franquias se apresentam como opções mais prontas, com a facilidade de já terem estudos de mercado, público-consumidor, análise de concorrentes, possibilidades de ascensão, entre outros fatores importantes. Também por esses motivos, são alternativas mais seguras para quem quer investir.
As franquias ligadas à Alimentação, Saúde, Beleza e Bem-estar costumaram, por muito tempo, estar entre as principais possibilidades de investimento. Esse cenário começou a mudar a partir do momento em que as pessoas questionaram como poderiam aproveitar o próprio conhecimento como franqueado. Se, por exemplo, a pessoa trabalhou a vida inteira na construção civil e, de repente, se viu fora do mercado de trabalho, toda essa experiência não poderia ser desperdiçada. Então, por que não aplicar todo esse know-how em algo novo, dentro do segmento de franchising?
Ao mesmo tempo, as empresas que estavam em uma boa situação, mesmo durante a crise, entenderam que havia essa demanda de trabalhadores engajados, dispostos a empreender, e que poderiam contribuir na expansão dos negócios. Muito além de ter alguém para comercializar seus produtos ou serviços, as empresas entenderam que abrir franquias é democratizar conhecimento e permitir a transformação do mercado. Um franqueado vai reproduzir tudo aquilo que o empresário aprendeu a formular, entender os erros e como foi possível chegar aos acertos, o que é bom para ambos os lados.
Para que essa relação dê bons frutos, franqueadoras precisam estar dispostas a fornecer informações sobre o negócio. Só com esse conhecimento, o candidato poderá avaliar se possui as competências necessárias para gerir a franquia ou se precisará fazer parcerias com algumas áreas. Também é interessante para as empresas que desejam se expandir dessa forma, buscar franqueados por regiões, pois eles conhecem a linguagem e a cultura do mercado regional.
Justamente buscando democratizar a informação, a Prospecta Obras tem ajudado muitas franqueadoras da construção civil a expandir com mais facilidade e segurança. Por meio de uma extensa base de dados, as franquias podem estudar seus possíveis clientes e criar uma estratégia para melhor atendê-los. Antes mesmo de fechar negócio, as empresas já podem verificar se o mercado de determinada região está aquecido ou não e, assim, calcular melhor os riscos.
É possível transformar praticamente todo negócio em uma franqueadora, basta ter clareza dos objetivos a serem alcançados no processo de expansão e um profundo estudo do mercado. Para quem busca uma oportunidade para empreender em 2020, vale a pena considerar as franquias. Este é um setor em franca expansão e diversificação, o que representa um universo de oportunidades para serem exploradas nessa nova década.