Contagem, na região metropolitana de BH, é a segunda cidade mineira a receber unidade da rede de franquias Via Certa Educação Profissional

Com inauguração, rede projeta um ano de potencial expansão no Estado de Minas Gerais

Minas Gerais é considerado pela Via Certa, rede de franquias de cursos profissionalizantes, um terreno produtivo no que diz respeito à capacidade da região em absorver novas unidades. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 21 milhões de habitantes em 853 municípios. É o segundo Estado mais populoso do Brasil, o quarto em extensão territorial e o que tem o maior número de municípios.

Os dados ainda mostram que mais da metade da população está em 43 cidades mineiras e abrigam cerca de 25% da população. São mais de 30 cidades com população acima de 100 mil habitantes. Cenário ideal para a instalação de uma unidade Via Certa.

“Fizemos um mapeamento de expansão no Estado e há uma capacidade de se abrir 230 operações. Cidades a partir de 50 mil habitantes têm potencial enorme de sucesso com o nosso negócio e em breve lançaremos uma modalidade para cidades ainda menores. Em nossa rota de crescimento estão municípios polos como Uberaba, Uberlândia, Araxá, Montes Claros, Juiz de Fora, Coronel Fabriciano e Belo Horizonte”, afirma Jilo Shimada, diretor de expansão da Via Certa.

De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento de Serviços Educacionais faturou no primeiro semestre de 2020 R$5,112 milhões, sendo que o estado de Minas foi responsável por 7,8% da participação no faturamento.

No segundo trimestre de 2020 Minas Gerais possuía 9455 unidades franqueadas e 773 redes atuando, um crescimento de 9% em unidades em relação a 2019 e um faturamento de R$ 2,161 milhões. Os serviços educacionais representam 13,3% da participação em unidades.

Shimada acredita que as novas operações em Minas Gerais (Governador Valadares e Contagem) possibilitarão usa-las como modelo de sucesso no Estado, e serão referências para crescimento em espiral em volta dessas unidades potencializando a capilaridade do negócio.

Chegando em Contagem

Contagem, região metropolitana, possui cerca de 664 mil habitantes e é considerada a segunda cidade de Minas no quesito economia segundo o Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local (Isdel) divulgado em 2018.

O potencial local fez com que os amigos e empresários Carlos Alberto Martins Vieira, de 54 anos, Ricardo Pereira Prado, de 54 anos, e Rômulo Espínola Vilas Boas, de 60 anos, vissem a oportunidade, junto à chegada da pandemia, de expandir os negócios e oferecer condições de qualificação profissional à população.

Os três são formados em odontologia e há 20 anos administram uma escola de pós-graduação em cursos voltados à área. “A pandemia nos mostrou a necessidade de diversificar, de poder abranger vários públicos. Por isso optamos por unir nosso conhecimento com educação para proporcionar novas experiências tanto para nós, enquanto empreendedores, como para o público”, conta Carlos Alberto Martins Vieira.

Os sócios usarão o mesmo espaço que vinha oferecendo os cursos odontológicos com algumas adaptações para agregar os novos cursos. A expectativa é que em até um ano de operação alcance 300 matrículas.

“Precisamos desenvolver novas habilidades e oferecer outros produtos aos diversos públicos. As novas estratégias vão alavancar os negócios como um todo. São novos cursos, em áreas distintas. Vamos conseguir atender o público com formação superior que precisa se especializar e o público que precisa se qualificar para entrar no mercado de trabalho. Teremos uma grade completa agora, para todas as áreas”, avalia o franqueado da Via Certa que está muito otimista com o novo empreendimento e tem data prevista de inauguração para 25 de fevereiro, quinta-feira.

Apagão de mão de obra e necessidade de qualificação

Em 2109, um estudo da consultoria em recursos humanos Korn Ferry apontou a falta de profissionais especializados capazes de preencher as vagas que seriam abertas em diversos setores. De acordo com o levantamento, esse “déficit” de profissionais deveria chegar a 1,8 milhão de pessoas em 2020 e a estimativa era de que esse número crescesse cerca de 12% ao ano, atingindo 5,7 milhões de vagas abertas ou preenchidas por pessoas sem a competência ideal até 2030.

Com a pandemia que assolou 2020, o cenário se agravou e hoje são 14 milhões de pessoas desempregadas precisando de novos conhecimentos para serem reinseridas no mercado de trabalho.

“O país vem correndo atrás do prejuízo deixado pela pandemia. O ensino profissionalizante é a solução para que os brasileiros, principalmente os desempregados, busquem uma nova oportunidade no mercado. Ainda mais nesse momento, onde a mão de obra especializada se tornou algo ainda mais necessária. O que vem de encontro com o nosso serviço, que é oferecer educação profissional – são mais de 30 cursos disponíveis – podendo ser feito diretamente da própria casa ou na própria unidade, conforme a escolha e necessidade do aluno”, pontua Décio Marchi, diretor executivo da rede.

Flexibilidade de ensino

A Via Certa trabalha com metodologia de cursos inovadores – Sistema Flex – e tem uma operação voltada à qualidade do ensino. O aluno pode optar em fazer as aulas da plataforma 100% em casa ou onde estiver, bem como também na própria Unidade Via Certa, ou até mesmo, uma parte on-line e outra parte na escola, tudo a livre escolha do aluno. Essa nova medida tem agradado os alunos já matriculados, bem como atraído novas matrículas em busca desse sistema.

São mais de 30 cursos disponíveis em diversas áreas de atuação como: marketing; administração; indústria e energia; informática; línguas; saúde; estética, entre muitos outros, com duração que varia entre seis meses a dois anos. O preço é muito acessível com mensalidade a partir de R$ 109,90 dependendo da localidade da escola.

Expansão

A Via Certa está presente em quatro estados: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Minas Gerais. São 41 unidades em operação e 9 em implantação somando 50 unidades. Em breve também deve ser inauguradas unidades na Bahia, Maranhão e Paraná.

A rede conta com negócios que exigem investimento a partir de R$ 134.944,60 (para cidades até 90 mil habitantes) e trabalha com másterfranqueados para facilitar a expansão da marca pelo Brasil, bem como oferecer suporte aos franqueados que estão em locais distantes da franqueadora.